Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cuba restringe compra e venda de imóveis em áreas turísticas

Medida foi tomada para evitar desequilíbrio populacional em Centro Havana, Havana Vieja e Varadero e preservar o turismo nessas regiões

Por Da Redação
Atualizado em 31 jul 2018, 20h29 - Publicado em 31 jul 2018, 18h25

Como meio de restringir a compra, venda, permuta, doação e construção de imóveis em “áreas de alta significação para o turismo”, o governo de Cuba determinou que todos esses trâmites devem ser autorizados a partir de hoje (31) pelo Ministério de Turismo (Mintur) antes de seguir para a análise da Secretaria de Habitação.

As normas burocráticas foram publicadas na Gazeta Oficial da República e afetam o balneário de Varadero e os municípios de Centro Havana e Havana Vieja, todos conhecidas áreas turísticas da capital cubana. Os objetivos mencionados foram a manutenção do “equilíbrio da população residente” e a necessidade de evitar o aumento de moradores nesses locais.

O Mintur trabalhará para que as solicitações de permutas, projetos de compra e venda e construção “não causem aumento populacional nem de novos proprietários” e para que não “afetem os programas de desenvolvimento turístico”.

“Uma vez recebido o pronunciamento favorável do responsável do Ministério de Turismo correspondente à região, o secretário municipal de Habitação emite resolução na qual autoriza o solicitado”, indica o novo procedimento.

Continua após a publicidade

Em novembro de 2011, o governo cubano autorizou pela primeira vez em 50 anos a compra e venda particular de imóveis, embora tenha mantido o limite de um imóvel por proprietário – e mais uma casa de veraneio situada em uma localização diferente.

Além de proteger os interesses da atividade turística, uma das principais fontes de renda do país, a resolução divulgada nesta semana também pode prevenir a especulação imobiliária e as vendas a preços exorbitantes de casas situadas em regiões patrimoniais como Havana Vieja.

Continua após a publicidade

O aumento dessas operações coincide com o ‘boom’ turístico que Cuba viveu nos últimos anos.

Essas transações envolvem especialmente estrangeiros, proibidos de comprar imóveis em Cuba. Parte deles paga a cubanos para contornarem a proibição – uma prática que também incentiva atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro.

A escassez de moradias é hoje um dos problemas sociais mais sensíveis e urgentes na ilha e em grandes cidades, como Havana e Santiago de Cuba. Somado a isso, as vendas de casas em Cuba alcançaram preços proibitivos para a grande maioria dos cubanos, que ganham menos de 30 dólares por mês. Um imóvel pode valer milhares de dólares.

Continua após a publicidade

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.