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Criticado por Trump, epidemiologista-chefe Fauci seguirá em governo Biden

Apesar dos índices da pandemia em território americano, Anthony Fauci é renomado por sua participação na força-tarefa da Casa Branca contra a Covid-19

Por Da Redação
4 dez 2020, 16h43
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  • Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, fala durante reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o governador da Louisiana, John Bel Edwards, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington - 29/04/2020
    Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, fala durante reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o governador da Louisiana, John Bel Edwards, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington - 29/04/2020 (Mandel Ngan/AFP)

    O epidemiologista-chefe da força-tarefa do governo federal dos Estados Unidos no combate à pandemia da Covid-19, Anthony Fauci, confirmou nesta sexta-feira, 4, que permanecerá no cargo para o governo de Joe Biden, que será inaugurado no dia 20 de janeiro.

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    “Eu disse sim [a Biden] bem na hora”, disse Fauci em entrevista à emissora NBC. Biden, como presidente-eleito até sua inauguração, já havia divulgado publicamente na quinta-feira 3 seu desejo em contar com o epidemiologista para o seu governo.

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    “Eu pedi [a Fauci] que permaneça exatamente no mesmo papel que teve”, declarou Biden na quinta, em entrevista à emissora CNN. “Eu também pedi que fosse meu principal assessor médico e fizesse parte da equipe Covid”, completou.

    A postura do democrata contrasta com a do atual presidente, Donald Trump, que, em um comício na Flórida às vésperas das eleições de 3 de novembro, ameaçou demitir Fauci.

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    “Ele está errado em muitas coisas. Ele é um bom homem. Ele tem se enganado muito”, disse Trump.

    De fato, o cenário da disseminação da Covid-19 nos Estados Unidos é grave. As autoridades americanas registraram na última semana uma média de mais de 54 novos casos por 100.000 habitantes por dia, segundo o New York Times. Também de acordo com o Times, quase 2.000 americanos morreram de Covid-19 diariamente nos últimos sete dias.

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    No entanto, o cenário não é atribuído às diretrizes de Fauci. Como os Estados Unidos são uma federação, os governos estaduais têm maior controle sobre a gestão de quarentenas e de medidas de restrição de movimento.

    Além disso, os alertas do epidemiologista foram constantemente ignorados ou menosprezados por Trump. O presidente discordou abertamente de Fauci, quando este questionou em março a eficiência da hidroxicloroquina no tratamento para a Covid-19, ou quando ele desaconselhou a reabertura do país no início de abril.

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    Por pelo menos dois meses até o início de julho, o epidemiologista ficou sem receber relatórios de informação da Presidência sobre a pandemia, segundo uma entrevista que ele concedeu ao Financial Times.

    Fauci é diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosa (NIAID), uma agência do governo americano, desde 1984, quando o presidente dos Estados Unidos ainda era Ronald Reagan.

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    Ao longo de cinco governantes diferentes até a chegada de Trump, o epidemiologista liderou iniciativas do governo federal americano no combate ao HIV, à síndrome respiratória aguda grave (SARS), à gripe suína de 2009, à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e ao Ebola.

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    Diferentemente de Trump, que frequentemente zomba do uso da máscara facial como meio de proteção contra a Covid-19, Biden disse que ainda em seu primeiro dia de mandato pedirá aos americanos que usem máscaras faciais por 100 dias para ajudar a reduzir a transmissão do vírus.

    “Vou pedir às pessoas que usem máscaras por 100 dias. Apenas por 100 dias, não para sempre”, disse Biden em um trecho da entrevista, transmitida na quinta-feira 3.

    Para que a medida seja cumprida, o presidente-eleito planeja emitir uma “ordem permanente” para o uso de máscaras em prédios federais, bem como no transporte interestadual, inclusive em aviões e ônibus.

    (Com AFP)

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