Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cristina Kirchner diz que não vai se candidatar a nada em 2015

Presidente argentina que não poderá concorrer à reeleição desmente declarações de deputado do setor radical do kirchnerismo

Por Da Redação
26 dez 2013, 13h14

A presidente Cristina Kirchner anunciou nesta quinta-feira que não será candidata a nenhum cargo eletivo em 2015, ano em que termina seu segundo mandato presidencial.

Desta forma, a presidente desmentiu o deputado Carlos Kunkel, um dos representantes do setor mais radical do kirchnerismo, que na quarta-feira havia declarado que “em 2015 Cristina Kirchner fará política e será candidata a alguma coisa”.

“O que acontece é que o Carlos gosta muito de mim”, explicou Cristina, que também afirmou, em terceira pessoa, que “não existe possibilidade alguma de ‘Cristina 2015’ para cargo eletivo nenhum”, segundo declarações divulgadas pela agência estatal de notícias Télam.

Leia também:

Argentina nunca terá êxito, diz Cameron sobre as Malvinas

Onda de calor provoca racionamento de energia na Argentina

De la Rúa é absolvido da acusação de subornar senadores

Continua após a publicidade

Kunkel conheceu Cristina e seu marido Néstor Kirchner (1950-2010) quando os dois eram jovens estudantes de direito na Universidade de La Plata. Na época, ele era chefe de Néstor e Cristina no movimento estudantil peronista. Quatro décadas depois, é um de seus mais fiéis parlamentares.

Sucessão – Cristina foi eleita presidente em 2007, sucedendo seu marido, e reeleita em 2011. A Constituição argentina proíbe duas reeleições presidenciais consecutivas. Portanto, caso pretenda ocupar novamente o palácio presidencial da Casa Rosada, terá de esperar até as eleições de 2019. Em 2015, ela poderia optar por se candidatar a deputada ou ao governo de alguma província.

Kunkel e a deputada Diana Conti tentaram emplacar entre o fim de 2011 e meados deste ano o plano denominado “Cristina Eterna”, com o qual pretendiam passar uma reforma da Constituição para permitir reeleições indefinidas. No entanto, o plano teve de ser arquivado, já que nas eleições parlamentares de outubro o governo conseguiu manter apenas uma pequena maioria no Congresso Nacional. Para fazer uma reforma da Carta Magna, são necessários pelo menos dois terços do Parlamento.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.