Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cristina fala em resistência: ‘Aprendi a aguentar tudo’

Presidente da Argentina participou de ato público pelo segundo dia consecutivo, sem mencionar diretamente grave acusação contra seu governo

Por Da Redação
15 fev 2015, 23h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, evitou falar diretamente neste domingo sobre a grave denúncia que pesa sobre seu governo, de ter acobertado a participação de iranianos em um atentado contra um centro judaico em Buenos Aires. No entanto, em um evento em El Calafate, mencionou sua disposição a resistir.

    Publicidade

    “Aos que continuam assombrados porque aguento tudo o que tenho que aguentar, digo que aprendi aqui, na Patagônia, com o vento, com o frio, com a neve, com o esquecimento’, disse, em pronunciamento em rede nacional, durante a inauguração de um hospital na província de Santa Cruz, no sul do país.

    Publicidade

    Leia também:

    No Facebook, Cristina Kirchner acusa “ódio” e “infâmia”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    DNA de outra pessoa é encontrado no apartamento de Nisman

    Pelo segundo dia consecutivo, a presidente participou de um ato público sem se referir à acusação feita pelo promotor Alberto Nisman em janeiro, quatro dias antes de ser encontrado morto em circunstâncias não esclarecidas no banheiro do apartamento em que morava. O promotor Gerardo Pollicita, que analisou a denúncia de Nisman, concluiu que a investigação deve prosseguir.

    Publicidade

    “Somos mais importantes do que os refletores, somos mais importantes do que as câmeras, do que aquilo que um jornal pode dizer”, disse Cristina, no final de seu discurso.

    Continua após a publicidade

    O governo mantém uma ofensiva para tentar minimizar a investigação de Nisman sobre o ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) realizado em 1994 e que deixou 85 mortos e centenas de feridos. Neste domingo, o ministro da Economia, Axel Kicillof, afirmou que o pedido de acusação contra a presidente, o chanceler Héctor Timerman e vários colaboradores do governo faz parte de “uma manobra de um setor do Poder Judiciário”.

    Publicidade

    O promotor Pollicita solicitou ao juiz Daniel Rafecas cerca de cinquenta medidas para angariar provas, incluindo mandados de busca, quebras de sigilo telefônico e depoimentos de testemunhas, para avançar na acusação contra Cristina, informou neste domingo o jornal Clarín.

    O juiz antecipou o fim de suas férias e deverá voltar ao trabalho na próxima quarta-feira. Para o mesmo dia, que marcará um mês da morte de Nisman, está prevista uma manifestação em homenagem ao promotor. Os principais nomes da oposição, representantes da comunidade judaica, empresários e setores da Igreja Católica anunciaram sua presença.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.