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Crise entre Síria e Liga Árabe; repressão no país continua

Uma crise surgiu neste domingo entre a Síria e a Liga Árabe, que pediu que esse país “siga o caminho da razão antes que seja tarde demais”, enquanto três pessoas morreram e outras nove ficaram feridas em um ataque das forças sírias no noroeste do país. O presidente Bashar al Assad promulgou neste domingo uma […]

Por Bulent Kilic
28 ago 2011, 17h13
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  • Uma crise surgiu neste domingo entre a Síria e a Liga Árabe, que pediu que esse país “siga o caminho da razão antes que seja tarde demais”, enquanto três pessoas morreram e outras nove ficaram feridas em um ataque das forças sírias no noroeste do país.

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    O presidente Bashar al Assad promulgou neste domingo uma nova lei de imprensa, em meio às reformas anunciadas para diminuir os protestos contra seu regime, enquanto a oposição convocou uma nova rodada mundial de orações para os “mártires”.

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    O comunicado da Liga Árabe significa “uma violação (…) clara dos princípios da Carta da Liga e de seus fundamentos na ação árabe conjunta”, afirmou o regime de Damasco em uma nota enviada ao secretário-geral da organização.

    Os delegados sírios protestam pelo fato de que a Liga tornou público um comunicado, “apesar de a reunião ter encerrado com um acordo sobre o fato de que não seria divulgada nenhuma nota ou declarações à imprensa”.

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    A Liga Árabe manteve no sábado à noite uma reunião extraordinária sobre Síria e Líbia.

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    Os ministros árabes de Relações Exteriores que participaram da reunião pediram “para colocar fim ao derramamento de sangue e continuar pelo caminho da razão antes que seja tarde demais”, e expressaram sua “preocupação com os graves acontecimentos na Síria, que deixaram milhares de vítimas e feridos”.

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    Pediram também para “que o direito do povo sírio a viver em segurança fosse respeitado, assim como respeitar suas aspirações legítimas por reformas políticas e sociais”.

    O chefe da Liga, Nabil al Arabi, viajará em caráter de urgência a Damasco para levar “uma iniciativa para resolver a crise” na Síria, mas neste domingo disse que espera a aprovação do regime de Al-Assad.

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    A repressão síria deixou mais de 2.200 mortos desde seu início, em meados de março, segundo a ONU.

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    Duas pessoas morreram e nove ficaram feridas neste domingo quando o exército sírio fez uma incursão em uma cidade próxima a Idleb (noroeste), segundo o presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.

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    A agência síria Sana afirmou por sua vez que os guardas do Banco Agrícola dessa cidade mataram dois membros de um “grupo terrorista armado” e feriram outros dois que tentavam assaltar o estabelecimento.

    Além disso, um opositor morreu durante uma manifestação neste domingo em Injel (sul), segundo o OSDH, cidade na qual foi realizado o funeral de Mohamad Sultan al Farwan, 14 anos, que foi gravemente ferido há duas semanas.

    O coletivo “Syrian Revolution 2011” (“Revolução Síria 2011”) convocou neste domingo por sua página no Facebook uma “oração pelos mártires” nas mesquitas e igrejas de 32 cidades de todo o mundo.

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    A nova lei de imprensa liberaliza parcialmente uma legislação muito repressiva, que condenava à prisão os jornalistas que atacassem “o prestígio e a dignidade do Estado, a unidade nacional e o moral do exército, a economia e a moeda nacional”.

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