Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Covid-19: Wuhan, onde surgiu a pandemia, retoma as aulas em maio

Retorno às escolas será limitado aos estudantes do último ano do ensino médio; província concentra 97% das mais de 4.600 mortes na China

Por Da Redação
20 abr 2020, 17h12

Primeiro epicentro da pandemia da Covid-19 e região mais atingida pela doença em toda a China, a província de Hubei retomará as atividades do ensino médio a partir de 6 de maio. A medida, que se dá em meio a questionamentos na comunidade internacional sobre a transparência das autoridades chinesas na situação dos surtos da Covid-19 no país, se aplica apenas aos alunos em ano de formatura para que eles possam se preparar para a prova de ingresso à faculdade, marcada para o início julho.

Fechados desde janeiro para controlar o avanço da Covid-19os centros de ensino chineses já foram reabertos em outras províncias chinesas, como Henan, desde o início de abril. A capital, Pequim, porém, as escolas permanecem fechadas. O primeiro caso de contaminação por coronavírus, porém, deu-se justamente em Wuhan, capital de Hubei.

As autoridades chinesas adiaram em cerca de um mês o dia de realização do “Enem chinês”, conhecido como Gaokao, para 7 de julho.

Com mais de 59 milhões de habitantes, segundo relatório da Agência Nacional de Estatísticas chinesa referente a 2017, Hubei é a província chinesa mais afetada pela pandemia e concentra cerca de 80% dos mais de 80.000 casos confirmados no país e 97% das mais de 4.600 mortes.

Antes da retomada das atividades escolares em qualquer região do país, como reporta o jornal americano The Washington Post, as autoridades chinesas permitiram o retorno de cerca de 11 milhões de pessoas ao trabalho em 8 de abril para reaquecer a economia — o Produto Interno Bruto chinês despencou em 6,8% no 1º trimestre de 2020.

As autoridades da China reportaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) até esta segunda-feira, 20, 84.237 casos confirmados e 4.642 mortes. Desde uma revisão estatística na sexta 17, a China reporta menos de 40 enfermos novos por dia.

Continua após a publicidade

Transparência

O país negou nesta segunda-feira o pedido do governo da Austrália para uma investigação internacional sobre como a pandemia foi tratada pelo governo chinês. De fato, a China é criticada pela comunidade por sua falta de transparência em meio à pandemia, em especial nos primeiros surtos, no final de dezembro em Wuhan.

“Precisamos saber detalhes que apenas um relatório independente pode nos permitir entender sobre a origem do vírus e sobre a transparência com a qual as informações foram compartilhadas”, defende a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne.

Um mercado onde se vendia animais selvagens ainda vivos em Wuhan é acusado de ser o local onde o SARS-CoV-2, coronavírus causador da Covid-19, surgiu em dezembro de 2019.

Continua após a publicidade

A China também foi questionada nesta segunda pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel. “Quanto mais transparente a China for sobre a gênese do vírus, melhor será para todos neste planeta, para tirarmos lições”, estimou Merkel.

Outro líder que questiona a falta de transparência chinesa é o presidente da França, Emmanuel Macron. “Obviamente, houve coisas que não sabemos [sobre o início da pandemia, na China]”, disse Macron em entrevista entrevista ao jornal britânico Financial Times publicada em abril.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.