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Covid-19: Protestos anti-quarentena podem levar ao crescimento de casos

Especialista de Harvard prevê 'novo surto epidêmico em 2 a 4 semanas' em cidade americana onde 2.000 pessoas se mobilizaram contra o isolamento social

Por Da Redação
20 abr 2020, 20h13
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  • Manifestantes continuaram a se mobilizar nesta segunda-feira, 20, nos Estados Unidos contra as medidas governamentais de isolamento social,  recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a pandemia da Covid-19, mesmo após o alerta de um especialista sobre o perigo do crescimento no número de casos da doença se não for respeitada a distância mínima de dois metros entre as pessoas.

    Em Harrisburg, capital do estado americano da Pensilvânia, o protesto anti-isolamento envolveu algumas centenas de pessoas, segundo o jornal local, The Philadelphia Inquirer. Diante disso, enfermeiros e outros profissionais da saúde realizaram uma contra-manifestação para insistir na necessidade do isolamento social para conter o avanço da Covid-19.

    A Secretaria de Saúde da Pensilvânia reportou até esta segunda-feira mais de 33.000 casos e cerca de 1.200 mortes.

    O Federal Reserve Bank of Philadelphia, que é a divisão do Banco Central americano responsável pela maior parte da Pensilvânia e dos estados de Nova Jersey e de Delaware, estima que 20% das empresas na região fecharam de forma temporária ou permanente desde a primeira semana de abril.

    Em situação semelhante à de Harrisburg, mais de 2.000 pessoas se mobilizaram no domingo 19 em Olympia, no estado de Washington, que foi o primeiro a reportar um caso da Covid-19, segundo o jornal The Seattle Times.

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    Em resposta à manifestação em Olympia, o epidemiologista da Universidade de Harvard Eric Feigl-Ding estimou a ascensão no número de enfermos na cidade devido à quantidade de pessoas em agrupamento.

    “Eu prevejo um novo surto epidêmico (tempo de incubação entre 5 e 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, se houver, e transmissão nesse período mesmo entre assintomáticos) … então um crescimento [no número de casos] em 2 a 4 semanas”, tuitou Feigl-Ding no domingo.

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    Michigan, Wisconsin, Texas, Ohio e Minnesota estão entre os estados americanos que já haviam reportado protestos anti-isolamento até então.

    Outra mobilização contrária ao distanciamento social também foi reportada nesta segunda-feira a mais de 7.500 quilômtros a leste, na Rússia. Centenas de manifestantes se agruparam em Vladikavkaz, no sudoeste russo.

    O jornal The New York Times informou que o protesto foi organizado por adversários do governador local, Vyacheslav Bitarov, que é aliado do presidente, Vladimir Putin.

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    Putin defende as medidas de isolamento e tem demandado aos cidadãos russos “disciplina e responsabilidade”. A Rússia reportou à OMS mais de 42.000 casos da Covid-19 e 361 mortes, embora os dados sejam questionáveis.

    A OMS aponta que mais de 2,3 milhões de pessoas contraíram a Covid-19, e dentre elas quase 160.000 morreram, até esta segunda.

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