Corpo de terrorista de Boston é enterrado nos EUA

O corpo de Tamerlan Tsarnaev, suspeito pelo atentado de Boston, foi enterrado no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, segundo informou o Departamento de Polícia de Worcester nesta quinta-feira. “Como resultado de um pedido público de ajuda, um indivíduo corajoso, com compaixão, se apresentou para dar assistência para o enterro adequado do morto”, publicou o departamento em seu site. As autoridades não revelaram o local do sepultamento, mas disseram que ele não foi realizado na cidade de Worcester, onde o corpo vinha sendo mantido em uma casa funerária.

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Tsarnaev, de 26 anos, foi morto em um tiroteio com a polícia em 19 de abril, quatro dias após as explosões na linha de chegada da maratona de Boston que mataram três pessoas e deixaram mais de 260 feridas. Ele e seu irmão mais novo, Dzhokhar Tsarnaev, foram apontados como responsáveis pelo atentado pela polícia. Dzhokhar, que foi capturado com vida, enfrenta acusação de uso de armas de destruição em massa e pode ser condenado à pena de morte.

Obstáculos – A casa funerária onde o corpo do terrorista permanecia desde sua liberação pela polícia na semana passada vinha tendo problemas para encontrar um cemitério que autorizasse o enterro. Autoridades municipais de Boston e da cidade de Cambridge em Massachusetts, onde Tsarnaev vivia, se recusavam a aceitar o funeral. Pessoas chegaram a fazer protestos contra a permanência do corpo na cidade ou até nos Estados Unidos.

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Um de seus tios, Ruslan Tsarni, havia reclamado o corpo no final da semana passada e se dirigiu a Worcester para cuidar do funeral. Para ele, o sobrinho deveria ser enterrado onde viveu por anos, a cidade de Boston. Por outro lado, a mãe do rapaz, Zubeidat Tsarnaev, gostaria que o corpo de seu filho tivesse voltado para a Rússia e, quando soube do enterro nos Estados Unidos, se disse triste com a notícia. “Eu não tenho ideia do que está acontecendo. Disseram que o enterro tinha sido autorizado, mas que ainda não tinha sido realizado”, falou, em entrevista à rede americana CNN.

(Com agência Reuters)

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