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Coreia do Norte: teste nuclear provocou deslizamentos de terra

Na fronteira norte-coreana, a China detectou um leve aumento na radiação

Por Da redação
Atualizado em 31 out 2017, 11h26 - Publicado em 6 set 2017, 15h50
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  • Coreia do Norte - Bomba de hidrogênio - Programa nuclear
    O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, inspeciona o programa nuclear em Pyongyang em foto sem data distribuída pela agência oficial KCNA (KCNA/Reuters)

    Uma análise feita a partir de imagens de satélite mostra que o teste nuclear feito pela Coreia do Norte no domingo provocou deslizamentos de terra perto do local da explosão da bomba. Os dados foram coletados pela empresa Planet e interpretados pelos especialistas do centro de estudos North 38.

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    Os deslizamentos ocorreram na região do monte Mantap, cuja altura é de 2.205 metros. Segundo os analistas, a comparação das imagens serve para estimar o grau de potência da arma do regime norte-coreano. O estudo corrobora a tese de que o teste foi o mais forte já realizado por Kim Jong-un. No momento da explosão, os institutos sismológicos de Seul, Tóquio e Pequim detectaram um terremoto de 6,3 graus na escala Richter na região.

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    Nível de radiação na China

    A China detectou também um leve aumento da radioatividade no ponto da fronteira com a Coreia do Norte mais próximo ao possível lugar do último teste nuclear de Pyongyang, embora ainda não tenha sido confirmado se o aumento tem a ver com o experimento.

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    Os níveis de radioatividade no distrito de Changbai, na província de Jilin, passaram da média de 104,9 nanograys, antes do teste, para 108,5 nanograys na terça-feira. Nesta quarta-feira 6, os números chegaram a um pico de 112,5 nanograys. Outras estações também registraram aumentos leves da radioatividade nos últimos dias.

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    O site da Administração Nacional de Segurança Nuclear chinesa mostra os resultados recolhidos pela rede de estações de medição.

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    “Os resultados do monitoramento mostram que esse teste nuclear da Coreia do Norte não afeta atualmente o nosso meio ambiente nem a população”, informou o órgão em comunicado oficial.

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    No entanto, Guo Qiuju, professor de proteção contra a radiação na Faculdade de Física da Universidade de Pequim, disse ao jornal independente de Hong Kong South China Morning Post que ainda é cedo para saber se esses aumentos se devem ao teste norte-coreano ou a fatores da natureza, já que a radiação oscila de forma natural.

    O teste

    A Coreia do Norte anunciou no último domingo o sexto e maior teste nuclear em sua história. De acordo com as autoridades norte-coreanas, foi a primeira vez que o país obteve sucesso no teste de uma bomba de hidrogênio que pode ser instalada em um míssil balístico de longo alcance. Autoridades do Japão e da Coreia do Sul afirmam que a explosão pode ter sido até cinco vezes mais potente que a do último teste realizado no país.

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    (Com EFE)

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