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Coreia do Norte responde a ultimato de Seul com ameaças

Pyongyang rejeita a oferta de diálogo para resolver bloqueio em complexo industrial e Coreia do Sul convoca reunião para planejar novas medidas

Por Da Redação
26 abr 2013, 05h57
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  • No dia em que se encerrou o prazo final da proposta feita por Seul para resolver o impasse que paralisou o complexo industrial de Kaesong, a Coreia do Norte se manifestou contra o “ultimato” e ameaçou o país vizinho. “Pyongyang será a primeira a tomar medidas duras se Seul insistir em piorar a situação na fronteira”, declarou a Comissão Nacional de Defesa do regime norte-coreano em um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.

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    Na quinta-feira, a Coreia do Sul apresentou uma proposta formal de diálogo ao Norte para tentar acabar com o bloqueio que impede, desde o início do mês, o funcionamento do parque industrial, localizado no território norte-coreano e a única iniciativa de cooperação entre as duas Coreias. Seul estabeleceu esta sexta como a data-limite para a resposta e prometeu tomar “medidas graves” caso Pyongyang rejeitasse a oferta.

    “O ultimato feito ontem pela Coreia do Sul só irá provocar resultados ruins”, advertiu o regime da Coreia do Norte no comunicado de hoje. De acordo com a imprensa sul-coreana, após o encerramento do prazo para a resposta, que aconteceu às 12h locais (0h de Brasília), a presidente Park Geun-hye convocou uma reunião de emergência com seus ministros para decidir quais medidas serão tomadas daqui para frente.

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    Histórico – Inaugurado em 2004 como símbolo da vontade de cooperação entre as duas Coreias, o complexo de Kaesong abrigava cerca de 54 mil operários norte-coreanos que fabricavam diversos produtos a baixo custo de mão-de-obra para 123 empresas da Coreia do Sul. O regime comunista obtinha do parque receitas que forneciam um importante sustento para a sua economia, em crise permanente desde os anos 1990.

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    No dia 3 de abril, no auge das tensões recentes entre os dois países, o Norte impediu a entrada dos funcionários sul-coreanos que diariamente atravessavam a zona desmilitarizada para trabalhar. Dias depois, Pyongyang anunciou a retirada dos operários norte-coreanos e paralisou de vez as atividades do parque industrial.

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    (Com agência EFE)

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