O governo do Egito, após uma investigação, informou nesta segunda-feira que não encontrou nenhuma evidência de terrorismo no acidente do avião russo que matou 224 pessoas – contrariando alegações anteriores de Moscou que uma bomba estava no avião. O relatório preliminar do Ministério da Aviação Civil egípcia, no entanto, informa também que as perícias e investigações ainda não foram concluídas e o governo segue averiguando as causas da queda do Airbus da companhia MetroJet.
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“A comissão de investigação técnica não encontrou nada, até agora, que indica interferência ilegítima ou um ato de terrorismo”, disse Ayman Al-Muqaddam, militar que lidera a investigação. Há um mês, a Rússia informou que tinha encontrado evidências de que uma bomba causara o acidente. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por derrubar o avião.
O presidente americano Barack Obama também afirmou que existia a possibilidade de uma bomba a bordo ter derrubado a aeronave. Diretores da MetroJet também já haviam apontado anteriormente a possibilidade de uma “ação externa” como causa do desastre. O avião caiu 31 de outubro na região egípcia do Sinai, logo após decolar do balneário turístico de Sharm el-Sheikh com destino a São Petersburgo, na Rússia.
(Da redação)