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Contracepção é aceitável em caso de zika, sugere papa

Francisco disse ainda que a posição do pré-candidato republicano Donald Trump, que pretende construir muros nas fronteiras e expulsar imigrantes, "não é cristã"

Por Da Redação
18 fev 2016, 15h21
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  • O papa Francisco sugeriu nesta quinta-feira que as mulheres ameaçadas pelo vírus zika podem usar métodos contraceptivos, mas não abortar o feto, dizendo que há uma clara diferença moral entre abortar e prevenir uma gravidez. O tema foi abordado em entrevista coletiva de imprensa durante voo para Roma, após a visita do pontífice ao México, em resposta a um repórter que questionou se o aborto e o uso de contraceptivos poderiam ser considerados um “mal menor” quando ligados aos casos do vírus zika ou de microcefalia.

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    “O aborto não é um mal menor, é um crime”, disse ele a repórteres. “Retirar uma vida para salvar outra é o que a máfia faz. É um crime. É um mal absoluto”. Por outro lado, “evitar a gravidez não é um mal absoluto” e, em certos casos, é “um mal menor”, disse o papa.

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    Esta não é primeira vez que a Igreja Católica autoriza o uso de métodos contraceptivos. Em um livro lançado em 2010, o papa Bento XV afirmou que o uso de preservativos é aceitável “em certos casos”, especialmente para reduzir o risco de infecção do HIV. Nas décadas de 60 e 70, o papa Paulo VI permitiu que freiras que viviam na África tomassem pílulas anticoncepcionais diante do risco de estupro.

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    Donald Trump – Em outra questão, desta vez envolvendo as eleições presidenciais nos EUA, o papa Francisco disse que a posição do pré-candidato republicano Donald Trump sobre a imigração “não é cristã”, disse ele a bordo de seu avião.

    O pontífice criticou duramente a proposta de Trump de erguer um muro na fronteira e deportar milhões de imigrantes ilegais. “Uma pessoa que só pensa sobre a construção de muros, onde quer que estejam, e não na construção de pontes, não é cristã. Isso não está no Evangelho”, disse o papa. Logo após as declarações do papa, Trump se pronunciou, afirmando que um líder religioso questionar a fé de uma pessoa é “vergonhoso”.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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