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Conselheiro de Trump diz que eleição de Bolsonaro traz ‘esperança’

John Bolton contrapõe os governos de direita no Brasil, Colômbia e Argentina à 'troica da tirania', composta por Cuba, Venezuela e Nicarágua

Por Redação
Atualizado em 4 dez 2018, 16h25 - Publicado em 4 dez 2018, 14h34
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  • A eleição do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro, no Brasil, trouxe “sinais de esperança” e perspectivas na América Latina, afirmou nesta terça-feira, 4, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton. Para ele, a tríade conservadora formada por  Bolsonaro, Mauricio Macri (Argentina) e Iván Duque (Colômbia) se opõe à “troica da tirania”, composta por Cuba, Venezuela e Nicarágua.

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    “Há muitos sinais de esperança na América Latina atualmente”, declarou Bolton durante conferência organizada pelo jornal The Wall Street Journal em  Washington. “A chegada de Bolsonaro é uma enorme mudança em relação ao passado”, acrescentou.

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    O presidente eleito Jair Bolsonaro toma café da manhã com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton (Assessoria Jair Bolsonaro/Divulgação)

    Bolton reuniu-se na semana passada com o presidente eleito brasileiro em sua residência no Rio de Janeiro, antes de seguir viagem para Buenos Aires, onde acompanhou o presidente americano, Donald Trump na reunião de cúpula do G20. A conversa entre Bolton e Bolsonaro se deu ao redor de uma mesa informal de café da manhã.

    O teor da conversa não foi detalhado. Mas sua visita emitiu um sinal favorável da Casa Branca a uma maior aproximação entre os dois países, bem em sintonia com as primeiras declarações de Bolsonaro e textos de seu futuro chanceler, Ernesto Araújo.

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    Em linha com o governo Trump, o presidente eleito do Brasil já se manifestou favorável à retirada do Brasil do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima e do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

    Bolton mencionou a presença de Macri no governo da Argentina, de Duque, no da Colômbia, e a vitória eleitoral de Bolsonaro como uma “oportunidade histórica”. A tríade, em sua visão, traz “perspectivas quanto a relações mais reforçadas (dos Estados Unidos) com estes países fundamentais em formas não vistas desde o colapso da União Soviética”.

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    Ao traçar o panorama regional, lembrou haver “problemas” em Cuba, Nicarágua e Venezuela, condenados por Washington como ditaduras tirânicas. “Temos que enfrentar esses regimes e libertar seus povos. Acredito que, em todo o continente, este não é só um projeto dos Estados Unidos. Cada vez mais é um projeto de todos os países democráticos da região”, diz.

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    O governo de Trump impôs várias rodadas de sanções econômicas contra o regime de Nicolás Maduro e de Daniel Ortega, da Nicarágua, bem como interrompeu o processo de abertura com Cuba, iniciada por seu antecessor, Barack Obama.

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    Trump realizou no fim de semana sua primeira viagem à América Latina desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2017, para participar da reunião de líderes de G20 na Argentina. Até o momento, não demonstrou interesse na região, com exceção do caso do vizinho México, forçado por Washington a renegociar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, agora USMCA) e com o qual está em constante atrito em torno da questão da imigração.

    (Com EFE)

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