Nessa terça-feira, a guerra civil na Síria completa a triste marca de cinco anos e a data foi marcada por várias manifestações em regiões controladas pela oposição ao governo do ditador Bashar Assad. Em Aleppo, a maior cidade do norte do país, e em Sayu, na mesma província, os manifestantes pediam liberdade e a queda do regime sírio. Apesar da trégua acordada entre Estados Unidos, Rússia e as tropas de Assad, o frágil acordo de cessar-fogo não vem sendo respeitado – há dezenas de denúncias de bombardeios da Força Aérea Síria em diferentes regiões país.
Além disso, os grupos extremistas, como o Estado Islâmico (EI) e a Frente Nusra, filial síria da Al Qaeda, ficaram fora do acordo e continuam agindo. Hoje mesmo, em Maarat al Nuaman, na província de Idlib, dezenas de pessoas ficaram feridas após terroristas da Frente Nusra, abrirem fogo contra os participantes das manifestações. Nos últimos cinco anos, a guerra já tirou a vida de pelo menos 273.520 pessoas, segundo a apuração elaborada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos. Entre quase 80.000 civis que morreram, há ao menos 13.694 menores de idade e 8.823.
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(Da redação)