Quem é pego tentando fugir da Coreia do Norte é mandado para os campos de concentração.
Poucos conseguem fugir. São raríssimos os casos de habitantes que conseguiram chegar à Coreia do Sul atravessando a zona desmilitarizada que separa os dois países. Apesar do nome, é uma das fronteiras mais perigosas e mais patrulhadas do mundo, com cerca de 2000 soldados patrulhando o local de ambos os lados.
A maior parte dos que conseguem fugir do país o fazem pela fronteira com a China. Como a extensão da fronteira os dois países é grande, em alguns lugares o patrulhamento é menos intenso e é possível cruzar o rio que separa os dois países, o Yalu.
Nos meses em que o rio está congelado, é possível fazer isso andando. Nos demais meses, é preciso nadar ou usar um barco. Na China, é preciso tomar cuidado com as patrulhas policiais, que podem deportar os fugitivos de volta.
“Desde 2012, sob o controle de Kim Jong-un, ficou muito mais difícil deixar a Coreia do Norte. Antes disso, por vários anos, era relativamente fácil. Era ilegal, mas dava para encontrar um caminho e cruzar a fronteira”, diz Charles Armstrong, diretor do Centro de Estudos Coreanos da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
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