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Como Kiev está resistindo ao cerco russo; veja vídeos

Resistência feroz surpreendeu os soldados invasores, que estão frustrados com o avanço lento

Por Da Redação Atualizado em 26 fev 2022, 17h08 - Publicado em 26 fev 2022, 16h59
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  • Police officers stand guard at a damaged residential building at Koshytsa Street, a suburb of the Ukrainian capital Kyiv, where a military shell allegedly hit, on February 25, 2022. - Invading Russian forces pressed deep into Ukraine as deadly battles reached the outskirts of Kyiv, with explosions heard in the capital early Friday that the besieged government described as "horrific rocket strikes". The blasts in Kyiv set off a second day of violence after Russian President Vladimir Putin defied Western warnings to unleash a full-scale ground invasion and air assault that quickly claimed dozens of lives and displaced at least 100,000 people. (Photo by GENYA SAVILOV / AFP)
    Policiais montam guarda em um prédio residencial danificado na rua Koshytsa, em um subúrbio da capital ucraniana Kiev - (Genya Savilov/AFP)

    A captura de Kiev é a prioridade de Vladimir Putin. Mas a resistência ucraniana, mesmo sem a mesma capacidade militar do exército da Rússia, tem se mostrado muito mais feroz do que o presidente russo previra. Até agora, a cidade tem conseguido repelir os invasores, apesar das baixas. Segundo o ministério da saúde da Ucrânia, 198 pessoas foram mortas. Os ataques do exército russo têm sido frequentes:

    De acordo com o Ministério de Defesa britânico, a velocidade do avanço russo diminuiu por conta da resistência ucraniana e de graves dificuldades logísticas. Pontes que garantiam acesso à cidade foram derrubadas para impedir o avanço de tanques inimigos. Informações do Pentágono também apontam que os mais de 150 mil soldados russos enviados à Ucrânia já estão lutando dentro do país, mas ficam cada vez mais frustrados. Muitos acreditavam que a cidade seria tomada em poucas horas.

    Vídeos que circulam nas redes sociais exaltam a mobilização de civis na tentativa de barrar o avanço das tropas do Exército Vermelho.

    Civis desarmados tentam a todo custo apelar para a compaixão dos soldados russos. Nos arredores da capital, a população tentou conter o avanço de tanques se colocando na frente dos blindados. Uma imagem que lembra as cenas de protesto da praça da Paz Celestial, em Pequim.

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    Nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem postado vídeos e mensagens em que conclama os cidadãos a continuar a defesa e pressiona outros países a oferecer ajuda. Em um deles, aparece em frente ao palácio presidencial como prova de que não fugiu. Ele recusou a ajuda dos Estados Unidos para escapar, afirmando que precisa de “munições, não de uma carona”.

    A estratégia tem surtido efeito. A Alemanha anunciou que vai enviar mil armas antitanque e 500 mísseis Stinger, usados em defesa antiaérea. Também autorizou a Holanda a enviar 400 lançadores de granadas para ajudar a Ucrânia. A França também prometeu enviar 300 milhões para reforçar o orçamento da defesa, além de material bélico, mas não especificou quais armas pretende enviar. O Ministério da Defesa da República Checa aprovou o envio de armas e munições no valor de 8 milhões. A Polônia foi a primeira a oferecer ajuda, prometendo um comboio de munição para o governo ucraniano.

    O próprio governo ucraniano está distribuindo armas a reservistas e civis desde que a invasão russa começou. Somente em Kiev foram mais de 18 mil armamentos oferecidos a membros da resistência, inclusive pessoas sem qualquer treinamento militar. Cidadãos ucranianos estão estocando garrafas de Coquetel Molotov na tentativa de conter a ofensiva.

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    Além de armamentos, Zelensky tem pressionado por outras formas de ajuda. Ele espera que a Turquia feche os estreitos do Bósforo e de Dardanelos, impedindo o avanço de navios russos, mas o presidente turco, Recep Erdogan, não se comprometeu com a medida.

    A cidade de Kiev está sob um toque de recolher vigente até segunda-feira. De acordo com o prefeito, Vitali Klitschko, qualquer pessoa que for vista na rua será imediatamente considerada inimiga.

    Vídeos divulgados nas redes sociais mostram ataques diretos feitos por mísseis a prédios residenciais na capital ucraniana.

     

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