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Como foram os ataques em alvos do programa químico da Síria

Segundo informações de autoridades dos EUA, 105 mísseis atingiram três alvos ligados à produção de armas químicas na Síria. Não há registro de mortes

Por Da redação
Atualizado em 14 abr 2018, 19h06 - Publicado em 14 abr 2018, 18h02

Prédio do Complexo do Centro de Estudos e Pesquisas Científicas no distrito de Barzah, ao norte de Damasco, é visto após ser atingido pelo mísseis do bombardeio na Síria - 14/04/2018 (LOUAI BESHARA/AFP)

Os bombardeios ordenados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em conjunto com a França e o Reino Unido na noite desta sexta-feira (13) miraram três alvos na Síria. Segundo informações de autoridades militares dos EUA, os ataques atingiram um centro de pesquisa científica com uma pista de decolagem de aviação localizado em Damasco, capital síria, uma instalação de armazenamento de armas químicas em Homs, onde supostamente estaria a reserva de gás Sarin do regime do ditador Bashar al-Assad, e outra instalação próxima e com a mesma função, que continha também um posto de comando da Guarda Revolucionária da Síria.

Não há registro de mortos – o exército sírio alega que três pessoas ficaram feridas por mísseis desviados da trajetória original. Autoridades militares da Síria e da Rússia alegam que 71 mísseis foram interceptados e não atingiram os alvos pretendidos. Os Estados Unidos negam a informação.

Veja mais detalhes sobre a ofensiva:

105 mísseis, no total

69 projéteis disparados a partir de navios dos Estados Unidos e França localizados no Mar Vermelho e no Golfo Pérsico
36 projéteis disparados a partir de aeronaves militares dos Estados Unidos, França e Reino Unido

Três locais-alvo

Centro de Pesquisas em Barzeh

Local: Barzeh, bairro na capital Damasco

Atingido por 76 mísseis

Armazém de compostos e armamentos químicos em Him Shinshar

Local: Shinshar, um vilarejo da região de Homs, a cerca de 200 quilômetros da capital Damasco

Atingido por 22 mísseis

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Bunker com postos de controle e armazenagem de armas químicas em Him Shinshar

Local: Shinshar, um vilarejo da região de Homs, a cerca de 200 quilômetros da capital Damasco

Atingido por 7 mísseis

Manifestantes contra o ataque militar por parte dos Estados Unidos à Síria se reúnem em frente a Casa Branca, em Washington D.C durante protesto - 14/04/2018 — 1/14 Manifestantes contra o ataque militar por parte dos Estados Unidos à Síria se reúnem em frente a Casa Branca, em Washington D.C durante protesto - 14/04/2018 (Yuri Gripas/Reuters)

O Conselho de Segurança da ONU realiza uma reunião a pedido da Rússia para discutir as ações militares realizadas pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha na Síria em resposta a um suspeito ataque de armas químicas. A Rússia distribuiu um projeto de resolução pedindo a condenação da ação militar, mas o embaixador da Grã-Bretanha disse que os ataques eram "tanto legais quanto legais" para aliviar o sofrimento humanitário na Síria - 14/04/2018 — 2/14 O Conselho de Segurança da ONU realiza uma reunião a pedido da Rússia para discutir as ações militares realizadas pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha na Síria em resposta a um suspeito ataque de armas químicas. A Rússia distribuiu um projeto de resolução pedindo a condenação da ação militar, mas o embaixador da Grã-Bretanha disse que os ataques eram "tanto legais quanto legais" para aliviar o sofrimento humanitário na Síria - 14/04/2018 (Eduardo Munoz/Reuters)

Oficial militar sírio grava um vídeo da destruição do Centro de Pesquisa Científica em Damasco, na Síria - 14/04/2018 — 3/14 Oficial militar sírio grava um vídeo da destruição do Centro de Pesquisa Científica em Damasco, na Síria - 14/04/2018 (Omar Sanadiki/Reuters)

Um palestino coloca um sapato em um manequim representando o presidente dos EUA, Donald Trump, durante um protesto contra os ataques aéreos liderados pelos EUA em Damasco, em Nablus, na Cisjordânia ocupada - 14/04/2018 — 4/14 Um palestino coloca um sapato em um manequim representando o presidente dos EUA, Donald Trump, durante um protesto contra os ataques aéreos liderados pelos EUA em Damasco, em Nablus, na Cisjordânia ocupada - 14/04/2018 (Abed Omar Qusini/Reuters)

Prédio do Complexo do Centro de Estudos e Pesquisas Científicas (SSRC) no distrito de Barzeh, ao norte de Damasco, é visto após ser atingido pelo mísseis do bombardeio na Síria - 14/04/2018 — 5/14 Prédio do Complexo do Centro de Estudos e Pesquisas Científicas (SSRC) no distrito de Barzeh, ao norte de Damasco, é visto após ser atingido pelo mísseis do bombardeio na Síria - 14/04/2018 (LOUAI BESHARA/AFP)

Um bombeiro é visto dentro do Centro de Pesquisa Científica destruído após o bombardeio de Estados Unidos, França e Reino Unido em Damasco, na Síria - 14/04/2018 — 6/14 Um bombeiro é visto dentro do Centro de Pesquisa Científica destruído após o bombardeio de Estados Unidos, França e Reino Unido em Damasco, na Síria - 14/04/2018 (Omar Sanadiki/Reuters)

Uma foto divulgada pela unidade de produção e comunicação audiovisual da França (ECPAD) mostra o lançamento de um míssil em um navio militar francês no mar Mediterrâneo, com destino a alvos na Síria - 13/04/2018 — 7/14 Uma foto divulgada pela unidade de produção e comunicação audiovisual da França (ECPAD) mostra o lançamento de um míssil em um navio militar francês no mar Mediterrâneo, com destino a alvos na Síria - 13/04/2018 (ECPAD/AFP)

A imagem do site oficial da Agência de Notícias Árabe Síria mostra uma explosão na região de Damasco, durante o bombardeio realizado nas bases militares sírias e centros de pesquisa química, dentro e ao redor da capital. Por ordem dos Estados Unidos em parceria com a França e Reino Unido - 14/04/2018 — 8/14 A imagem do site oficial da Agência de Notícias Árabe Síria mostra uma explosão na região de Damasco, durante o bombardeio realizado nas bases militares sírias e centros de pesquisa química, dentro e ao redor da capital. Por ordem dos Estados Unidos em parceria com a França e Reino Unido - 14/04/2018 (Agência de Notícias Árabe Síria/AFP)

Rastro de fogo no céu de Damasco durante ataque americano, francês e britânico à Síria - 13/4/2018 — 9/14 Rastro de fogo no céu de Damasco durante ataque americano, francês e britânico à Síria - 13/4/2018 (GloboNews/Reprodução)

O cruzador de mísseis guiados USS Monterey dispara um míssil de ataque terrestre Tomahawk com destino a Síria - 13/04/2018 — 10/14 O cruzador de mísseis guiados USS Monterey dispara um míssil de ataque terrestre Tomahawk com destino a Síria - 13/04/2018 (Matthew Daniels/Marinha dos Estados Unidos/Reuters)

Nesta imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos EUA, o cruzador de mísseis guiados USS Monterey dispara um míssil de ataque terrestre Tomahawk com destino a Síria - 13/04/2018 — 11/14 Nesta imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos EUA, o cruzador de mísseis guiados USS Monterey dispara um míssil de ataque terrestre Tomahawk com destino a Síria - 13/04/2018 (Kallysta Castillo/Departamento de Defesa dos EUA/AFP)

A imagem do site oficial da Agência de Notícias Árabe Síria mostra rastros de mísseis disparados contra as bases militares e de pesquisa química sírias em Damasco - 14/04/2018 — 12/14 A imagem do site oficial da Agência de Notícias Árabe Síria mostra rastros de mísseis disparados contra as bases militares e de pesquisa química sírias em Damasco - 14/04/2018 (Agência de Notícias Árabe Síria/AFP)

Manifestantes sírios agitam bandeiras e seguram retratos do presidente Bashar al-Assad, enquanto se reúnem na Praça Umayyad, em Damasco, para reivindicar o bombardeio realizado pelos Estados Unidos, Reino Unido e França - 14/04/2018 — 13/14 Manifestantes sírios agitam bandeiras e seguram retratos do presidente Bashar al-Assad, enquanto se reúnem na Praça Umayyad, em Damasco, para reivindicar o bombardeio realizado pelos Estados Unidos, Reino Unido e França - 14/04/2018 (Louai Beshara/AFP)

Manifestantes se reúnem em Berlim, na Alemanha, para protestar contra os ataques militares na Síria - 14/04/2018 — 14/14 Manifestantes se reúnem em Berlim, na Alemanha, para protestar contra os ataques militares na Síria - 14/04/2018 (Axel Schmidt/Reuters)

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