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Combates se intensificam no Sudão do Sul enquanto negociações atrasam

Representantes se reúnem na Etiópia para tentar encerrar onda de violência que atinge país há três semanas

Por Da Redação
5 jan 2014, 16h21

Os combates se intensificaram neste domingo em várias regiões do Sudão do Sul ao mesmo tempo em que representantes dos dois lados do conflito tentam iniciar negociações diretas na Etiópia.

Foram registrados violentos combates na capital Juba e no resto do país. Além disso, as partes não conseguiram chegar a um acordo sobre a libertação de rebeldes pelo governo de Salva Kiir, que enfrenta uma coalizão de grupos opositores liderados por seu antigo vice, Riek Machar.

A violência no Sudão do Sul se estende há três semanas. Kiir diz que tudo começou com uma tentativa de golpe liderada pelo seu ex-vice em 15 de dezembro, mas aliados de Machar negam a acusação. Os confrontos começaram como uma disputa política, mas tomaram dimensões étnicas depois que as tribos Dinka e Nuer, do qual Kiir e Machar fazem parte, respectivamente, se envolveram na luta.

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Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos mil pessoas morreram e cerca de 200 000 estão desalojadas. Forças rebeldes leais a Machar controlam duas capitais de Estado, dentre elas Bor, que fica a 120 quilômetros ao norte da capital Juba.

Diplomacia – Sábado à noite, o secretário de Estado americano John Kerry pediu para que as duas partes não “utilizem as negociação como uma tática para ganhar tempo”.

“É preciso que as negociações sejam sérias, elas não podem ser utilizadas para ganhar tempo, uma tática”, declarou durante visita a Jerusalém.

Sudão do Sul

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Após um primeiro encontro no sábado, as negociações deveriam ter começado na manhã deste domingo. Mas “questões protocolares atrasaram” o início, segundo diplomatas, que não excluem a possibilidade de um adiamento até segunda-feira.

O porta-voz da delegação do governo, o ministro da Informação Michael Makuei, voltou a acusar Riek Machar de “tentativa de golpe de Estado”.

“Sua tentativa de derrubar um governo democraticamente eleito é algo concreto (…) mas a maneira como a comunidade internacional conduziu isso é estranha”, declarou à imprensa.

“Ela pede para negociarmos com os rebeldes. Mas todo rebelde que capturamos deve responder por que ele ou ela pegou em armas contra o governo”, ressaltou.

Segundo o porta-voz do governo etíope, Getachew Reda, o Bloco Regional dos Países da África Oriental, que media as negociações, pediu ao governo sul-sudanês que liberte 11 detidos políticos, em sua maioria ex-membros do antigo governo, “como prova de boa vontade”.

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(Com Estadão Conteúdo e Agência France-Presse)

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