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Com policiais no local, Nova Zelândia reabre mesquitas atacadas

Na reabertura, sobreviventes foram os primeiros a entrar para rezar pelos que morreram. Ataque foi o pior da história da Nova Zelândia

Por Reuters 23 mar 2019, 17h54

Cheirando a tinta fresca, as duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, onde homens armados mataram 50 fiéis semana passada, reabriram as suas portas, neste sábado, com muitos sobreviventes entre os primeiros a entrar para rezar pelos que morreram.

Na mesquita de Al Noor, onde mais de 40 vítimas foram mortas por um supremacista branco, as orações foram retomadas, com policiais armados no local, mas sem nenhuma lembrança gráfica do ataque armado, o pior da história da Nova Zelândia.

Aden Diriye, que perdeu seu filho de três anos, Mucad Ibrahim, no ataque, retornou à mesquita com seus amigos. “Estou muito feliz”, disse ele, depois de rezar. “Alá é ótimo para nós. Eu voltei assim que a reconstruímos, para rezar.”

A maioria das vítimas do tiroteio, que a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern rapidamente denunciou como ataque terrorista, era imigrante ou refugiada, e suas mortes reverberaram no mundo islâmico. O príncipe El Hassan bin Talal, da Jordânia, que visitou a mesquita de Al Noor, disse que o ataque violentou a dignidade humana.

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“É um momento de profunda angústia para todos nós, toda a humanidade”, disse. A polícia disse que estava reabrindo a mesquita de Linwood, nas proximidades, a segunda a ser atacada durante as orações de sexta-feira, semana passada.

A Nova Zelândia está sob um alerta de segurança reforçado desde o ataque, com Ardern se mexendo rapidamente com uma nova lei banindo alguns tipos de armas usadas no tiroteio de 15 de março. No começo do sábado, por volta de 3 000 pessoas andaram por Christchurch, em uma “marcha pelo amor”, enquanto a cidade tenta se curar da tragédia.

 

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