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Com guerra civil, economia síria vai encolher 20% este ano

Segundo Instituto Internacional de Finanças, reservas em moeda estrangeira podem ser gastas até o final de 2013. Inflação já subiu 40% desde 2011

Por Da Redação
10 dez 2012, 21h14
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  • A economia da Síria, assolada pela guerra civil, vai encolher 20% este ano e todas as reservas em moeda estrangeira podem ser gastas até o final do ano que vem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), com sede em Washington.

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    Desde a revolta contra o governo de Bashar Assad. iniciada em março de 2011, a inflação subiu 40% e a taxa oficial do câmbio da libra síria contra o dólar caiu 51%.

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    Além de financiar a guerra, o governo de Assad gastou bilhões de dólares de reservas cambiais em salários, subsídios de combustível e para valorizar a moeda do país, afirmaram banqueiros em Damasco.

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    Medidas internacionais para pressionar Assad a renunciar também afetaram a economia. “As sanções que a Liga Árabe implementou no final de 2011 e as sanções dos Estados Unidos e da União Europeia em setembro de 2011 significaram mais privações econômicas para 2012 e 2013”, disse o vice-diretor do departamento para África e Oriente Médio do IIF, Garbis Iradian.

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    A Síria ainda não divulgou previsões econômicas para 2012, mas o Ministério das Finanças disse que o crescimento do PIB será positivo.

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    Armas químicas – Também nesta segunda-feira, jihadistas anunciaram a tomada da base Xeque Suleiman, última base do Exército sírio a oeste de Alepo. O avanço dos jihadistas reforça sua presença no norte do país e reduz o domínio dos rebeldes do Exército Sírio Livre (ESL).

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    Com o governo Assad cada vez mais acuado, a comunidade internacional se preocupa com a possibilidade do uso de armas químicas pelas autoridades de Damasco. O cenário, no entanto, é considerado pouco provável pelos especialistas.

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    Caio Blinder: Síria, um país com armas químicas e sem química

    Para Yezid Sayigh, especialista do Carnegie Middle East Center, essas armas são “armas psicológicas de terror, porque não podem ser usadas em zonas onde a presença de tropas hostis se mistura com uma população que apoia o regime, ou contra uma população hostil em zona onde se encontram tropas leais”.

    Na frente diplomática, os “Amigos do Povo Sírio” se preparam para uma reunião na quarta-feira no Marrocos, onde poderão reconhecer plenamente a Coalizão opositora, e abordar a questão de ajuda humanitária com a chegada do inverno.

    O presidente da Comissão europeia, José Manuel Barroso, que recebeu nesta segunda-feira o Prêmio Nobel da Paz em nome da UE, pediu que o mundo aja pelo fim do conflito. Berlim anunciou a expulsão de quatro colaboradores da embaixada síria para mandar um “sinal claro de sua vontade de reduzir ao mínimo as relações com o regime de Assad”.

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    (Com agência France-Presse e Reuters)

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