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Citando eleições livres, Lula defende alternância de poder na Venezuela

Ex-presidente participou de evento com imprensa estrangeira ao lado do ex-chanceler Celso Amorim

Por Da Redação Atualizado em 22 ago 2022, 17h29 - Publicado em 22 ago 2022, 15h29
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  • Apesar de historicamente manter boas relações com líderes venezuelanos, como Hugo Chávez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta segunda-feira, 22, durante uma entrevista à imprensa estrangeira, a alternância de poder na Venezuela, dizendo ser necessário que haja eleições limpas e livres. 

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    “Precisamos tratar a Venezuela com respeito, sempre desejando que a Venezuela seja o mais democrática possível. Eu defendo a alternância de poder não apenas para mim, mas para a Venezuela também”, disse Lula, acompanhado de Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores.

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    + Entrevista: como a guerra da Ucrânia pode salvar Maduro

    A respeito da Venezuela,  disse que deseja também “o mesmo que quero para o Brasil: que as eleições sejam sempre mais livres, que se acate o resultado”.

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    Opositores rotulam o atual presidente, Nicolás Maduro, de ditador e afirmam que ele fraudou sua reeleição em 2018 e viola constantemente os direitos humanos para reprimir dissidentes. Eles afirmam também que boicotes recentes a pleitos aconteceram porque as eleições não teriam sido justas nem livres.

    + Os sinais de reaproximação entre o Brasil e a Venezuela

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    O líder opositor Juan Guaidó, que presidia a Assembleia Nacional e se autoproclamou presidente interino, chegou a ser reconhecido por quase 60 países, entre eles Brasil, Estados Unidos e a maioria dos Estados-membros da União Europeia. Alguns chegaram a permitir que ele nomeasse embaixadores, ocupando instalações diplomáticas da Venezuela. Mas o opositor nunca assumiu de fato o poder no país, que segue nas mãos de Maduro e seus aliados chavistas.

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    Em janeiro, opositores tentaram tirar Maduro do poder via referendo, mas esbarraram na comissão eleitoral. Três grupos da oposição pediram a votação de um “recall” contra Maduro, segundo a comissão eleitoral nacional da Venezuela, mas para viabilizar a consulta seria necessário o apoio de 4,2 milhões de pessoas.

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    A Constituição da Venezuela permite que chefes do Executivo sejam retirados do cargo por voto popular, desde que tenham completado metade de mandato. Maduro completou os primeiros três anos de seu segundo governo em janeiro.

    Durante a primeira entrevista coletiva desde que sua campanha à Presidência teve início, na semana passada, Lula reuniu repórteres de cerca de 70 veículos estrangeiros para falar sobre pautas voltadas às relações exteriores brasileiras.

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    Ao longo da conversa, questionado sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, disse que, se eleito, fará “todo o esforço que estiver ao alcance” para tentar ajudar na resolução, sobretudo através de mecanismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas. 

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