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Cidade na Sicília está distribuindo casas de graça

Gangi sofreu com uma grande onda de emigração no passado, e agora tenta reestabelecer o número de habitantes e a economia local

Por Da Redação
23 jun 2015, 15h39
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  • Uma cidade na região da Sicília, Itália, está oferecendo uma proposta difícil de ser recusada: casas de graça ou por preços simbólicos. Muitas propriedades do pequeno município de Gangi foram abandonadas há gerações e, para reabitar a cidadezinha que começou a perder moradores no final do século XIX, o governo local decidiu agir como um corretor de imóveis.

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    As casas oferecidas na pitoresca cidade localizada nas montanhas de Madonie devem ser restauradas e tornadas habitáveis em até quatro anos pelos novos donos. A oferta já atraiu dezenas de compradores interessados em casas de verão e o renascimento do turismo local trouxe novas oportunidades aos construtores e comerciantes da região.

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    “Para a nossa mentalidade siciliana, Gangi sempre foi considerada uma cidade muito longe do mar” para ser atrativa para os turistas, afirmou Giuseppe Farrarello, prefeito da cidade, ao jornal The New York Times. A iniciativa de habitação, disse ele, “coloca em movimento o mecanismo que era impensável anteriormente para uma cidade no centro da Sicília” onde cidades encolheram diante das diminutas perspectivas econômicas da região.

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    Gangi tinha uma população de aproximadamente 16.000 pessoas em 1950, afirmou o prefeito. Atualmente, o número gira em torno de 7.000 habitantes. As ondas de emigração começaram no final do século XIX, movidas pelas baixas perspectivas econômicas e pelo sonho de uma vida melhor na América, afirma Marcello Sarja, diretor de um museu de imigração na Sicília. Na década de 1890, segundo os registros da Ilha Ellis, a principal entrada de imigrantes nos Estados Unidos, 1.700 moradores de Gangi desembarcaram em Nova York entre 1892 e 1924. Entre os anos de 1930 e 1940, a Argentina acabou se tornando o destino preferido.

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    Muitas famílias deixaram para trás as casas típicas da cidade, conhecidas como pagglialore. As estruturas, que se assemelham a torres, abrigavam jumentos e cavalos no piso térreo. Galinhas e cabras eram mantidas no andar médio, enquanto a família do agricultor vivia no piso superior. Essas propriedades agora estão entre as que a cidade tornou disponíveis para compra.

    Até agora, mais de 100 casas já foram doadas ou compradas por preços extremamente baixos. A comunidade conseguiu também facilitar o processo de apropriação das propriedades, extremamente burocrático na Itália, e facilitar ainda mais a vida dos novos moradores de Gangi.

    (Da redação)

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