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Choques entre militares e rebeldes se aproximam do aeroporto de Damasco

Cairo, 30 jan (EFE).- Os enfrentamentos entre as forças leais ao regime de Bashar al Assad e militares desertores do Exército Livre Sírio (ELS) chegaram nas últimas horas até as proximidades do aeroporto de Damasco, informaram fontes opositoras. O número dois do ELS, Malik Kurdi, explicou nesta segunda-feira à Agência Efe que os choques estão […]

Por Da Redação
30 jan 2012, 08h20
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  • Cairo, 30 jan (EFE).- Os enfrentamentos entre as forças leais ao regime de Bashar al Assad e militares desertores do Exército Livre Sírio (ELS) chegaram nas últimas horas até as proximidades do aeroporto de Damasco, informaram fontes opositoras.

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    O número dois do ELS, Malik Kurdi, explicou nesta segunda-feira à Agência Efe que os choques estão ocorrendo desde domingo a cinco quilômetros do aeroporto da capital. A informação também foi confirmada por uma ativista que pediu para não ser identificada.

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    A rebelde, que citou como fonte o general desertor Maher al Naimi, destacou que é a primeira vez que há enfrentamentos entre soldados e dissidentes nas proximidades do aeroporto, onde o ELS está presente em algumas zonas, como Al Hotaita.

    O líder rebelde Kurdi explicou que após se aproximarem do aeroporto, o ELS teve que realizar uma retirada estratégica, devido à grande presença de forças de segurança no local, considerado muito importante pelo regime.

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    Segundo o soldado dissidente, as forças governistas usam metralhadoras, tanques e helicópteros, enquanto os militares desertores empregam apenas armas leves.

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    Kurdi, que está na Turquia, disse que ocorrem enfrentamentos nas localidades de Al Guta, Homs, Idlib e em Latakia. O rebelde afirmou ainda que os bairros de Bab Amro e Bab al Sabea, em Homs, e a principal praça de Idlib, estão sob domínio dos rebeldes.

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    A Comissão Geral da Revolução Síria anunciou que pelo menos oito pessoas morreram nesta segunda-feira nas cercanias de Damasco, seis na província de Homs, três em Deraa e uma em Idlib.

    Desde o início dos conflitos, em março de 2010, mais de cinco mil pessoas morreram na Síria, segundo dados da ONU, mas os opositores afirmam que esse número já ultrapassa seis mil. EFE

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