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China ordena fechamento de empresas norte-coreanas no país

Medida dá continuidade a série de restrições aplicadas a Pyongyang após a aprovação de nova rodada de sanções pelo Conselho de Segurança da ONU

Por Da redação
28 set 2017, 09h58

Principal parceiro comercial e aliado do regime de Pyongyang, a China anunciou nesta quinta-feira que fechará todas as empresas norte-coreanas e de capital misto no país em até 120 dias. A medida vem como parte da nova rodada de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, que busca pressionar a Coreia do Norte a desistir de seus programas nuclear e balístico.

A decisão foi anunciada pelo Ministério de Comércio chinês por meio de seu site, no qual detalha que empresas sem grandes lucros ficam isentas da medida. Entre as companhias afetadas pela decisão, estão restaurantes e outros comércios instalados na China que contribuem com a transferência de capital estrangeiro a Pyongyang.  Joint ventures chinesas no exterior com entidades norte-coreanas também entram na mira do comunicado.

Dias após a aprovação da nova rodada de sanções, o Banco Central chinês ordenou a proibição de serviços financeiros a novos clientes norte-coreanos e restringiu empréstimos a clientes já existentes. Os bancos chineses são acusados de transferir fundos a Pyongyang. Na terça-feira, os Estados Unidos anunciaram sanções contra oito bancos da Coreia do Norte.

Outras medidas tomadas por Pequim nos últimos dias incluem a restrição do fornecimento de combustíveis à Coreia do Norte e a proibição geral das importações de têxteis norte-coreanos.

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“Preparações necessárias”

O Ministério de Defesa da China disse nesta quinta-feira, sem dar maiores detalhes, que as Forças Armadas chinesas farão “todas as preparações necessárias para proteger a soberania nacional, a paz e a estabilidade regional” para o caso de uma guerra na Península Coreana.

A declaração, feita pelo porta-voz do Ministério, Wu Qian, foi feita ao ser questionado sobre o risco de um conflito na região. Contudo, Wu reiterou a visão da China de que a questão precisa ser resolvida através de conversas, não de meios militares. “Os meios militares não podem se tornar uma opção para resolver as tensões”, comentou o porta-voz.

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