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China faz sua maior mobilização aérea contra defesas de Taiwan

Segundo autoridades, 'provocação' militar seria resposta a novo pacote da Defesa dos EUA que impulsiona assistência militar a Taipé

Por Da Redação
Atualizado em 26 dez 2022, 09h52 - Publicado em 26 dez 2022, 09h49
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  • Dois caças Mirage 2000-5 da Força Aérea de Taiwan sobrevoam uma base aérea em Hsinchu, Taiwan -
    Dois caças Mirage 2000-5 da Força Aérea de Taiwan sobrevoam uma base aérea em Hsinchu, Taiwan - (Ritchie B. Tongo/EFE)

    Setenta e uma aeronaves militares da China, incluindo caças e drones, entraram na zona de identificação da defesa aérea de Taiwan nas últimas 24 horas, informou o governo da ilha nesta segunda-feira, 26, na maior incursão aérea já relatada. Embora a ação não tenha provocado alarmes na ilha, o caso destaca a crescente pressão chinesa nos últimos anos.

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    Das 71 aeronaves, 43 cruzaram a linha mediana do Estreito de Taiwan, uma fronteira virtual que divide a ilha que Pequim considera como parte de seu território, segundo o Ministério da Defesa da Taiwan.

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    À agência de notícias Reuters, uma fonte do governo de Taiwan envolvida em planejamentos militares afirmou que a ilha entende que a China montou a “provocação” militar para expressar sua ira com uma nova medida da Defesa dos EUA que impulsiona assistência militar a Taipé. O instrumento orçamentário, aprovado no Senado na semana passada, prevê 10 bilhões de dólares nos próximos cinco anos em fornecimento militar.

    Segundo Pequim, a movimentação militar foi parte de “exercícios de ataque” no mar e no espaço aéreo no domingo, em resposta ao que disse ser uma provocação do governo da ilha e dos Estados Unidos. Em resposta, Taiwan, que rejeita veementemente as reivindicações de soberania da China, afirmou que os exercícios mostram que Pequim tem objetivo de destruir a paz regional e tentar intimidar o povo taiwanês.

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    Em meados de outubro, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que o governo da China está seguindo seus planos de anexar Taiwan em um “cronograma muito mais rápido” sob o comando de Xi Jinping. Em suposta resposta a uma visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taipei, o exército chinês realizou grandes exercícios militares ao redor da ilha principal de Taiwan em agosto e, desde então, aumentou significativamente as travessias militares sobre a linha mediana.

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    Embora Pequim tenha deixado claro que pretende tomar Taiwan, o cronograma para esse cenário varia muito. Figuras militares de alto escalão dos Estados Unidos e de Taiwan alertaram que isso pode ocorrer dentro de alguns anos, enquanto analistas apontam para o objetivo de Xi de rejuvenescimento nacional até 2049 – o centenário da República Popular da China – como um prazo potencial.

    Localizada a menos de 177 quilômetros da costa da China, a ilha é o lar de 23 milhões de pessoas. Apesar de ser governada separadamente de Pequim mais de 70 anos, o Partido Comunista da China reivindica o poder sobre a ilha.

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    No vigésimo congresso do Partido Comunista, em outubro, o líder chinês, Xi Jinping, condenou o crescente apoio dos Estados Unidos a Taiwan, culpando a “interferência estrangeira” por exacerbar as tensões. Um mês depois, afirmou que o país vive um momento de “instabilidade e incerteza” e pediu que o Exército  se prepare para a guerra.

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