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China envia 70 aviões de guerra para exercícios militares contra Taiwan

Simulação de ataque é retaliação ao gesto de aproximação entre o presidente da ilha e os EUA

Por Da Redação Atualizado em 9 abr 2023, 16h35 - Publicado em 9 abr 2023, 16h33
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  • A China enviou 70 aviões e 11 navios de guerra para Taiwan para um segundo dia de exercícios militares neste domingo, 9. Segundo o governo taiwanês, a simulação de ataque é uma retaliação ao encontro entre o presidente da ilha, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarty. 

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    O exército chinês anunciou três dias de exercícios na manhã de sábado. Segundo a emissora estatal CCTV, as ações incluíram “ataques de precisão” contra “alvos cruciais na ilha de Taiwan e nas águas circundantes”. Um porta-voz do país, Shi Yi, disse que a iniciativa tem objetivo de “alertar contra o conluio e provocação das forças separatistas da independência de Taiwan”. Já o Ministério da Defesa taiwanês afirmou que a atividade violou a paz e a estabilidade da ilha, teve um efeito negativo na segurança internacional e pediu que os outros países se manifestem contra as ações. 

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    Os Estados Unidos pediram que a China atue com moderação.  o Instituto Americano, entidade privada ligada ao governo americano que atua como um corpo diplomático informal na ilha, afirmou que monitora de perto a situação e que o país está “confortável ​​e confiante” de que possui recursos e capacidades suficientes para garantir a paz e a estabilidade. “Nossos canais de comunicação com a China seguem abertos e pedimos sempre moderação e que o status quo não mude”, disse um porta-voz do órgão.

    Pequim já havia ameaçado que a reunião entre autoridades dos Estados Unidos e de Taiwan poderia levar a uma reação firme e contundente. A China reivindica a ilha como parte de seu território, desde que ela se tornou autônoma, após abrigar dissidentes do Kuomitang, o partido nacionalista que se opunha Partido Comunista Chinês.

    Washington, por sua vez, não reconhece Taiwan oficialmente como um país, mas manifesta apoio a sua soberania e auxilia com a venda de armas. Episódio parecido já havia acontecido em agosto de 2022, quando a China fez exercícios militares no território taiwanês após uma visita da ex-presidente da Câmara americana Nancy Pelosi à ilha.

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