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China demite ministro da Defesa que estava desaparecido há dois meses

Li Shangfu, investigado por corrupção, foi visto pela última vez no dia 29 de agosto, em Pequim; outras figuras seguiram pelo mesmo caminho anteriormente

Por Da Redação
24 out 2023, 11h33

O ministro da Defesa da China, Li Shangfu, foi demitido nesta terça-feira, 24, dois meses depois da última vez em que foi visto em público. Li é o segundo membro do alto gabinete de Xi Jinping a perder o emprego sem explicação oficial – e depois de um longo desaparecimento.

A emissora estatal CCTV informou nesta terça-feira que o ministro também foi destituído de seus cargos como membro da Comissão Militar Central – um órgão poderoso liderado por Xi, que comanda as forças armadas – e como um dos cinco conselheiros de estado da China – um cargo sênior no gabinete que supera o de um ministro regular.

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De acordo com a CCTV, a decisão foi aprovada pelo comitê permanente da legislatura oficial do país, o Congresso Nacional do Povo, que ainda não nomeou um sucessor. Li é investigado por aquisição corrupta de equipamento militar, de acordo com a agência de notícias Reuters.

Li, que foi nomeado ministro da Defesa em março, não é visto desde o dia 29 de agosto. O desaparecimento do general ocorre após uma série de mudanças enigmáticas nos escalões superiores do país, incluindo a dramática demissão do antigo ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, em julho. Como Li, ele também estava desaparecido, e também foi destituído do cargo de conselheiro de estado nesta terça.

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O desaparecimento e demissão de dois ministros, um em seguida do outro, levantou questões sobre as intenções de Xi.

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O líder chinês, em paralelo, também intensificou uma campanha para reforçar a segurança nacional, procurando eliminar quaisquer supostas ameaças e vulnerabilidades ao Partido Comunista, num contexto de tensões crescentes com o Ocidente.

Semanas antes de Li sumir, Xi convocou os altos escalões militares em Pequim para uma reunião, onde enfatizou a lealdade política, a disciplina e a “liderança absoluta” do partido sobre as forças armadas. Dias depois dessa reunião, Xi demitiu os dois principais generais da Força de Foguetes ELP, uma unidade de elite que supervisiona o arsenal de mísseis nucleares do país.

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