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China deixa de exigir testes negativos de Covid-19 para entrada no país

Mudança faz parte da tentativa de Pequim, iniciada em dezembro do ano passado, de amenizar as políticas restritivas conhecidas como "Covid zero"

Por Da Redação
Atualizado em 28 ago 2023, 15h38 - Publicado em 28 ago 2023, 15h18

O Ministério das Relações Exteriores chinês anunciou nesta segunda-feira, 28, que deixará de exigir testes com resultados negativos para Covid-19 nos próximos dias para entrada de visitantes na China. A mudança faz parte da tentativa de Pequim, iniciada em dezembro do ano passado, de amenizar as políticas restritivas conhecidas como “Covid zero”, que exigiam confinamentos rígidos e testes em massa para controlar a propagação do coronavírus.

Entre abril a junho de 2022, a cidade de Xangai isolou os seus 25 milhões de residentes, obrigando que fizessem constantes testes. As impopulares medidas restritivas, que se estenderam ao longo dos meses, levaram a protestos em Pequim, Xangai, Guangzhou e Nanjing em novembro.

Além do desagrado da população, a preocupação com o alastramento do vírus teve um efeito rebote no desenvolvimento do país. A política foi responsável por desacelerar o crescimento da economia chinesa, a segunda maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Aumento de desemprego e a saída de investidores estrangeiros agravaram o cenário comercial do país, já afetado pelos desentendimentos diplomáticos com o Ocidente.

+ Fim de restrições à Covid causaram 2 milhões de mortes a mais na China

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Focada na recuperação econômica, a China reduziu as restrições para cidadãos que viajassem para o exterior desde janeiro, ao passo que ampliou a lista de nações que chineses poderiam escolher como destino, incluindo o aumento da frota de voos internacionais, nos últimos meses. O novo passo, que põe fim na comprovação de testes negativos para entrar no país, será aplicado a partir desta quarta-feira, 30.

Até o momento, os turistas eram obrigados a permanecer em isolamento por semanas em hotéis selecionados pelo governo. Em casos extremos, os viajantes poderiam ser trancados nos prédios para evitar a disseminação da Covid-19 no país, que chegou a registrar 80 mil mortes diárias.

Um estudo americano, contudo, apontou que as mudanças de Xi Jinping, alavancaram o mortes por Covid nas províncias do país, com exceção de Tibete. Divulgada na última sexta-feira, a pesquisa realizada pelo Fred Hutchinson Cancer Center e publicada no JAMA Network Open alega que o número de vítimas superou as expectativas do governo, alcançando a marca de quase 2 milhões em janeiro e fevereiro.

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