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China critica países desenvolvidos por ‘monopólio’ de vacinas

Em reunião do Conselho de Segurança da ONU, chanceler chinês, Wang Yi, afirmou que 'cooperação para lutar contra pandemia não deve ser um jogo de soma zero'

Por Redação 18 fev 2021, 11h40 • Atualizado em 25 mar 2021, 18h25
  • Em meio a uma corrida global por doses de imunizantes contra a Covid-19, a China criticou nesta quinta-feira, 18, o que considera uma “crescente desigualdade” na distribuição de vacinas, sobretudo por países desenvolvidos que “monopolizam” grandes quantidades.

    Em conferência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a vacinação no mundo, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, afirmou que “a cooperação para lutar contra a pandemia não deve ser um jogo de soma zero”. Ele também rejeitou que Pequim tenha “objetivos geopolíticos” em mente na hora de vender vacinas a países em desenvolvimento.

    “As vacinas estão sendo desenvolvidas e produzidas em uma velocidade recorde, mas há problemas que devem ser resolvidos. Há um déficit de distribuição”, afirmou. “As vacinas estão entrando rapidamente nos países de alta renda, mas não nos países em desenvolvimento. Isso apenas exacerba ainda mais as divisões.”

    Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante encontro em Seul, Coreia do Sul. 26/11/2020
    Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante encontro em Seul, Coreia do Sul. 26/11/2020 (Kim Min-Hee/Getty Images)

    Na quarta-feira, em tom similar, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que “apenas 10 países administraram 75% de todas as vacinas contra a Covid-19. Enquanto isso, mais de 130 países não receberam nem uma dose”. Segundo ele, isso pode permitir que o vírus se propague “como um incêndio descontrolado”, com novas mutações que podem ser mais transmissíveis e mais mortais. Novas cepas também podem amenizar a eficácia de vacinas e diagnósticos atuais.

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    Como solução, o chanceler chinês pediu uma “distribuição justa e sensata nas vacinas”, ressaltando que a China “nunca fez cálculos para tirar benefícios políticos e não impõe condições políticas”.

    “A China proporcionou assistência em questão de vacinas a 53 países em desenvolvimento que solicitaram, e exportou vacinas a 22 países”, ressaltou. Além disso, o país também entregou 10 milhões de doses de suas vacinas ao mecanismo Covax, promovido pela Organização Mundial da Saúde.

    Segundo a imprensa chinesa, as vacinas desenvolvidas pelas companhias Sinopharm, Sinovac e CanSino estão sendo usadas em trinta países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina. Na Europa, só chegaram à Sérvia e à Hungria.

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    No início de fevereiro, autoridades sanitárias da China aprovaram o uso geral da vacina CoronaVac, produzida pela Sinovac, no país. O imunizante já tinha sido autorizado de forma emergencial em julho e agora pode ser usado em todos os grupos, não só os prioritários. A vacina é a segunda que recebe o aval para uso geral na China, depois da autorização concedida ao antígeno da farmacêutica Sinopharm no fim de dezembro.

    A CoronaVac é uma das duas vacinas utilizadas atualmente no Brasil. A outra é a de Oxford-AstraZeneca. Ambas foram aprovadas no fim de janeiro pela Anvisa para uso emergencial. No Brasil, a CoronaVac é fabricada em parceria com o Instituto Butantan.

    Nos ensaios no Brasil, a vacina teve eficácia geral de 50,38% e de 78% para casos leves. A Sinovac ainda não divulgou os resultados finais dos testes com o imunizante no mundo.

    Na quarta-feira, a China registrou 11 novos casos do coronavírus, todos eles importados, segundo a Comissão Nacional de Saúde. Desde o início da pandemia, foram registrados 89.806 casos no país, incluindo 4.636 mortes.

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