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China conduz exercícios militares em ameaça direta a Taiwan

Demonstrações do poderio bélico chinês cresceram após a visita de autoridade dos EUA à ilha; Pequim disse que precisa 'salvaguardar a soberania nacional'

Por Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h43 - Publicado em 13 ago 2020, 15h51
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  • Secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, fala durante visita histórica a Taiwan, região com a qual os americanos não tem relações diplomáticas oficiais desde a década de 70 - 10/08/2020 (Central News Agency/Pool/Reuters)

    A China conduziu uma série de exercícios militares no Estreito de Taiwan nesta quinta-feira, 13, em uma ameaça direta à ilha depois da histórica visita do secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, ao território.

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    O Estreito de Taiwan é a faixa de mar que separa a China continental da ilha de Taiwan. O Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação do Povo (PLA) também atuou ao norte e ao sul da ilha, de acordo com seu porta-voz, Coronel Sênior Zhang Chunhui.

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    O coronel declarou que “grandes potências enviaram um sinal sério e negativo para as forças de independência de Taiwan” e “ameaçaram seriamente sua segurança e estabilidade”. “As patrulhas e exercícios das forças de comando foram uma resposta à situação de segurança do Estreito de Taiwan e uma medida necessária para salvaguardar a soberania nacional”, completou Zhang Chunhui.

    Song Zhongping, um comentarista militar chinês, disse nesta quinta-feira em seu blog que um teste recente feito pela China de seu míssil DF-26, conhecido como o “assassino de porta-aviões”, era um “alerta aos provocadores”.

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    As demonstrações do poderio militar chinês aumentaram com a visita de quatro dias de Alex Azar a Taiwan. O secretário da Saúde é o mais alto funcionário dos Estados Unidos a visitar a ilha desde que Washington cortou relações diplomáticas com Taipei em favor de Pequim em 1979. Embora Azar tenha constantemente referido-se à ilha como uma jurisdição ao invés de um país, a visita foi vista como um insulto pela China.

    Taiwan e Estados Unidos fortaleceram suas relações nos últimos anos, em meio a tensões entre Pequim e Washington, recentemente agravadas pela pandemia de coronavírus e pela imposição da nova Lei de Segurança Nacional sobre Hong Kong.

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    Pequim reivindica soberania sobre Taiwan, um território democrático, e considera qualquer menção à independência como um crime. Embora a China continental tenha expressado desejo de controlar a ilha pacificamente, Pequim não descartou o uso da força.

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    Na segunda-feira, caças da China continental cruzaram o Estreito de Taiwan em um movimento aparentemente provocativo, segundo o jornal South China Morning Post. Em resposta, o Ministério da Defesa de Taiwan disse que sua força aérea era capaz de “responder a quaisquer mudanças na situação do inimigo para garantir a segurança nacional”, e que a “intrusão deliberada” havia prejudicado a estabilidade regional.

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    Na quarta-feira, o presidente taiuanês, Tsai Ing-wen, afirmou que a ilha precisava aumentar suas defesas para salvaguardar sua democracia das “ações coercitivas” de Pequim. Nesta quinta-feira, o governo local propôs um aumento de 10% no orçamento militar da ilha, para 15,42 bilhões de dólares.

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    Segundo reporta o jornal britânico Financial Times, o Ministério das Relações Exteriores da China ridicularizou o aumento do orçamento. “Não importa quanto gaste. Como todos sabemos, Taiwan é uma pequena ilha. Lutar contra a China continental será como uma formiga tentando mover uma árvore”, disse Zhao Lijian, porta-voz da pasta.

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