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Chile abre investigação sobre morte de secretária de chanceler Letelier

A justiça chilena investigará a morte da americana Ronnie Moffitt, secretária de Orlando Letelier, ex-chanceler do governo de Salvador Allende, informou o Poder Judicial. Tanto Moffit quanto Letelier morreram em um ataque com explosivos em Washington, em 1976, efetuado por agentes da ditadura de Augusto Pinochet. A Corte de Apelações de Santiago determinou – 36 […]

Por Cris Bouroncle
19 jun 2012, 12h50
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  • A justiça chilena investigará a morte da americana Ronnie Moffitt, secretária de Orlando Letelier, ex-chanceler do governo de Salvador Allende, informou o Poder Judicial. Tanto Moffit quanto Letelier morreram em um ataque com explosivos em Washington, em 1976, efetuado por agentes da ditadura de Augusto Pinochet.

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    A Corte de Apelações de Santiago determinou – 36 anos depois dos fatos – que a investigação sobre a morte de Moffitt fosse realizada paralelamente à investigação do assassinato de Letelier, que foi concluída em 1993 com a condenação de chefes da polícia secreta da ditadura.

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    Com essa decisão, o tribunal revogou o veredicto do juiz Mario Carroza, que havia encerrado em 2011 os inquéritos por considerar que o caso já havia sido julgado no processo envolvendo Letelier.

    Moffit morreu junto com Letelier na explosão de uma bomba escondida em um carro em Washington, em 21 de setembro de 1976.

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    Pela morte de Letelier, a Suprema Corte condenou, em novembro de 1993, a sete anos de prisão o ex-chefe da Direção Nacional de Inteligência (DINA), Manuel Contreras, e o ex-diretor deste organismo de organismo de inteligência do regime militar, Pedro Espinoza.

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    Contreras já cumpriu a pena, mas continua preso condenado a mais de 200 anos de prisão por outros casos de violações dos direitos humanos.

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    Letelier foi detido depois do golpe de Estado que derrubou Allende e instaurou a ditadura de Pinochet. Depois partiu para o exílio nos Estados Unidos, de onde comandava uma ferrenha oposição ao regime de fato até sua morte.

    A ditadura de Pinochet deixou mais de 3.000 vítimas. Atualmente, os tribunais chilenos mantêm abertas 350 causas por desaparecimentos, torturas ou conspirações que datam da época e que envolvem cerca de 700 militares e agentes civis.

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