Em uma tentativa de colocar fim aos rumores sobre sua saída da Casa Branca, o general John Kelly, chefe de gabinete do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (31) que pretende ficar no cargo até as eleições presidenciais de 2020. Kelly, que completou um ano no cargo ontem, afirmou a funcionários da Casa Branca que permanecerá no governo para atender um pedido feito pelo presidente.
Nos últimos meses, os rumores sobre a saída de Kelly da Casa Branca e sua suposta má relação com Trump foram temas recorrentes da imprensa. A emissora de televisão NBC chegou a publicar que o general chamou o presidente de “idiota” em várias oportunidades.
Em uma dessas situações, Trump desmonstrara não conhecer o programa Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca), criado na gestão de Barack Obama para permitir o ingresso em universidades a imigrantes trazidos por seus pais aos Estados Unidos quando eram crianças. Em comunicado, Kelly negou a veracidade da informação da NBC, que havia citado oito funcionários e ex-funcionários da Casa Branca como fontes.
Em um evento público realizado em março, Kelly brincou que Deus o “castigou” ao fazê-lo chefe de gabinete da Casa Branca. Em janeiro, o general disse que Trump não estava “totalmente informado” quando fez algumas de suas promessas na campanha de 2016.
Caso siga no posto em uma hipotética reeleição de Trump em 2020, Kelly pode se tornar um dos mais longevos na função. Andy Card, chefe de gabinete de George W. Bush (2001-2009), ficou cinco anos no cargo. Já John Steelman trabalhou por seis anos como chefe de gabinete do ex-presidente Harry Truman (1945-1953).
(Com EFE)