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Chávez confirma que foi operado de novo câncer e fará radioterapia

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou neste domingo que um segundo tumor que foi extraído em Cuba há uma semana na mesma região onde, em 2011, foi retirado um primeiro, é uma “recorrência do câncer”, e por isso se submeterá em breve à radioterapia, a sete meses das eleições nas quais busca um novo mandato. […]

Por Por Natalia Ramos
4 mar 2012, 16h36
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  • O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou neste domingo que um segundo tumor que foi extraído em Cuba há uma semana na mesma região onde, em 2011, foi retirado um primeiro, é uma “recorrência do câncer”, e por isso se submeterá em breve à radioterapia, a sete meses das eleições nas quais busca um novo mandato.

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    “O tumor foi extirpado em sua totalidade e foi confirmado o que já se supunha: o mesmo é uma recorrência do câncer diagnosticado inicialmente”, anunciou o presidente em um programa da rede de televisão oficial VTV gravado no sábado, mas divulgado neste domingo.

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    “Depois destas semanas de recuperação vamos fazer um tratamento de radioterapia na região”, acrescentou o presidente de 57 anos, que não descartou “outras opções de tratamentos complementares”.

    Chávez assegurou, no entanto, que “o mais importante” é que foi constatada “a ausência de lesões sugestivas de câncer” em nível local, em órgãos próximos ou longe da zona comprometida.

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    “Nem à distância, nem metástase, nem gânglios, nem nada disso, graças a Deus. (…) Por isso estamos tão otimistas nesta batalha”, reafirmou o presidente no vídeo divulgado de Havana, sem adiantar sua data de regresso à Venezuela.

    Pouco antes, Chávez havia afirmado que sua recuperação depois da cirurgia realizada no domingo era “franca” e “sustentada”, embora ainda não tiesse revelado que a nova “lesão”, como ele a chamava, era um tumor maligno.

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    Depois, o chefe de Estado explicou que o novo tumor media dois centímetros, menor que o anterior, que era do tamanho de “uma bola de beisebol”, como descreveu então.

    De bom humor e acompanhado de alguns ministros, entre eles o chanceler Nicolás Maduro, de funcionários do Estado e de familiares, como sua filha Rosa ou seu irmão, o governador Adán Chávez, o presidente comentou que nestes dias recebeu telefonemas de apoio da presidente Dilma Rousseff, de Sebastián Piñera, presidente do Chile, Rafael Correa, do Equador, entre outros.

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    Também agradeceu os votos enviados pelo ex-astro de futebol argentino Diego Maradona.

    “É um grande amigo”, disse Chávez.

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    O presidente foi operado em junho de 2011 de um primeiro tumor na zona pélvica, também em Havana, onde nos meses seguintes se submeteu a três de quatro ciclos de quimioterapia para combater um câncer cuja localização e natureza nunca foram reveladas.

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    Desde 1999 no poder, Chávez deseja ser eleito para um novo mandato de seis anos nas eleições de 7 de outubro, nas quais deve enfrentar o candidato opositor Henrique Capriles Radonski, governador do rico estado de Miranda (norte), o segundo mais povoado do país.

    Capriles, um advogado que afirma ser da centro-esquerda, prometeu percorrer o país casa por casa em busca de votos. Nesta semana iniciou um giro nacional.

    O presidente assegura que vencerá as eleições por “nocaute”, apesar de sua doença.

    A 13 anos de sua chegada ao poder, Chávez segue gozando de alta taxas de popularidade – acima dos 50% – sobretudo entre as classes mais populares, a quem dirigiu a maior parte de suas políticas de governo.

    De Havana, Chávez se comunicou por telefone com o canal VTV nos últimos dias, enviando saudações ou inclusive instruções aos seus ministros para demonstrar que segue à frente do governo, assim como em 2011, quando tampouco delegou funções ao seu vice-presidente quando foi operado.

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