O virtual candidato republicano às eleições nos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta segunda-feira que proibiu os repórteres do The Washington Post de cobrirem seus atos de campanha. O magnata faz uma retaliação após o jornal publicar um artigo criticando os comentários de Trump a respeito do presidente Barack Obama e do massacre ocorrido em uma boate gay em Orlando, na Flórida.
Em uma ação de censura contra a liberdade de imprensa, Trump decidiu revogar as credenciais dos jornalistas do “falso e desonesto The Washington Post” com base na “cobertura incrivelmente inexata” do jornal. O editor executivo do jornal, Marty Baron, considerou a decisão do magnata como um “repúdio ao papel que desempenha a imprensa livre numa democracia”. Baron afirmou que o jornal continuará a cobrir a campanha republicana, mesmo proibido de participar dos eventos em que Trump estiver presente.
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No texto que motivou a censura do magnata, o editorial do jornal afirmou que “Donald Trump parece conectar o presidente Obama ao tiroteio de Orlando”. O texto fazia referência às declarações do republicano logo após o atentado na boate gay Pulse. “Estamos sendo liderados por um homem que, ou não é forte, ou não é inteligente, ou tem algo mais em mente”, disse Trump em uma entrevista. Ele também pediu a renúncia de Obama, insinuando que o presidente nada fez para impedir o ataque.
(Da redação)