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Catar diz que negociação de cessar-fogo em Gaza está em ‘fase delicada’

Trégua apoiada pelos EUA e mediada pelo Catar e Egito seria a segunda pausa nos embates entre Israel e Hamas nos seis meses de conflito

Por Da Redação
Atualizado em 17 abr 2024, 19h02 - Publicado em 17 abr 2024, 16h06

O primeiro-ministro e chefe das Relações Exteriores do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, afirmou nesta quarta-feira, 17, que as negociações para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza estão em “fase delicada” e que está “tentando resolver este obstáculo”, sem detalhar quais seriam os impasses. A trégua, apoiada pelos Estados Unidos e mediada pelo Catar e Egito, seria a segunda pausa nos embates entre Israel e Hamas, em guerra desde 7 de outubro.

Na última e única suspensão das hostilidades, que durou uma semana em novembro passado, 105 reféns e 240 palestinos detidos em prisões israelenses foram libertados. O início da primeira fase de um novo cessar-fogo dependeria da soltura de uma nova leva de civis que permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza.

O Hamas, no entanto, argumenta que não é capaz de rastrear onde estão os 40 reféns israelenses necessários para dar início à trégua — informação que Tel Aviv não aceita. Segundo autoridades israelenses, parte dos cativos é mantida em Rafah, cidade superpovoada no sul do enclave palestino que entrou na mira do governo de Benjamin Netanyahu nos últimos meses.

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‘Punição coletiva’ em Gaza

O premiê catari também criticou a “punição coletiva” de Israel na Faixa de Gaza, onde se alastra uma crise humanitária. Ele acrescentou que os negociadores tentam “avançar para acabar com o sofrimento da população em Gaza e obter o retorno dos reféns”. Por lá, há escassez de medicamentos, faltam profissionais de saúde capazes de atender a alta demanda e quase não há alimentos. De acordo com as Nações Unidas, em breve estará instaurada uma “fome generalizada” no enclave.

Um levantamento do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas estimou, em março, que 1,1 milhões de pessoas em Gaza – cerca de metade da população – já haviam esgotado completamente os seus estoques de comida. O número teria dobrado em relação ao final do ano passado, e bateu o recorde do maior número de vítimas da chamada “fome catastrófica” já registrado.

A desnutrição suprime o sistema imunológico e, como consequência, aumenta a suscetibilidade a doenças. Entre outubro e janeiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou, entre os palestinos, 179 mil casos de infecção respiratória aguda; 136,4 mil de diarreia em menores de cinco anos; 55,4 mil de sarna e piolhos; e 4.600 de icterícia.

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