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Chanceler britânico confirma que Israel vai contra-atacar o Irã

David Cameron viajou a Tel Aviv para pedir contenção do governo israelense, na tentativa de evitar guerra regional

Por Da Redação
Atualizado em 17 abr 2024, 09h01 - Publicado em 17 abr 2024, 08h47

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, afirmou nesta quarta-feira, 17, que Israel “decidiu claramente” realizar um contra-ataque ao Irã, em resposta à saraivada de mísseis lançados pelo regime islâmico contra o estado judaico no final de semana. A declaração do chanceler ocorreu durante viagem a Jerusalém, na tentativa de pedir contenção por parte de Israel para evitar que a guerra em Gaza vire um conflito regional, com o Irã envolvido.

“Está claro que os israelenses estão tomando a decisão de agir”, disse Cameron a repórteres no início de sua visita. “Esperamos que eles façam isso de uma forma que contribua o mínimo possível para agravar a situação.”

Washington e outros governos ocidentais esperam que novas sanções econômicas contra o Irã ajudem a persuadir Israel a limitar o âmbito da sua retaliação. Cameron disse que o Reino Unido quer ver um bloqueio a Teerã coordenado do G7, grupo que reúne as sete maiores economias do mundo, e que tem uma cúpula marcada para esta semana na Itália.

“Eles precisam receber uma mensagem clara e inequívoca do G7”, declarou Cameron.

Os Estados Unidos já estão planejando impor novas sanções contra o programa de mísseis e drones de Teerã e espera que seus aliados sigam seu exemplo, disse o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, em comunicado na terça-feira 16.

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Guerra regional

A possibilidade de uma guerra mais ampla no Oriente Médio aumentou após os ataques do Irã na noite de sábado 13, uma retaliação a um bombardeio israelense à embaixada iraniana em Damasco, capital da Síria, em 1° de abril. Os disparos mataram sete pessoas, incluindo generais iranianos. Foi a primeira vez que o regime de Teerã atingiu Israel diretamente, após décadas de confrontos nas sombras, por meio de uma rede de facções islâmicas incrustadas no Iraque, Síria, Líbano, Iêmen e Gaza, conhecida como “Eixo da Resistência”.

Agora, mais de seis meses após o início da guerra em Gaza, diplomatas lutam para encontrar uma forma de evitar uma batalha direta entre Israel e Irã. Embora os mísseis e drones lançados pelos iranianos não tenham causado danos graves nem mortes, Tel Aviv quer retaliar para preservar a credibilidade de suas forças. O Irã, por sua vez, diz que considera o assunto encerrado, mas que voltará a atacar o território israelense se o seu for bombardeado.

Espera-se que Israel discuta a sua resposta ao Irã numa reunião do gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que também inclui rivais centristas trazidos para o governo como um gesto de unidade depois do Hamas ter atacado o território israelense, em 7 de outubro.

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