Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Candidatas à primeira-dama, Melania e Jill traduzem diferenças dos maridos

Ex-modelo eslovena acumulou polêmicas durante os quatro anos na Casa Branca, enquanto a esposa do ex-vice-presidente quer continuar a ser professora

Por Da Redação
Atualizado em 3 nov 2020, 18h24 - Publicado em 3 nov 2020, 16h27

Assim como o ex-vice-presidente Joe Biden e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suas mulheres, a ex-vice-primeira-dama Jill Biden e a atual primeira-dama, Melania Trump, também carregam estilos totalmente opostos. Enquanto Jill se coloca à frente na campanha quando o marido está ausente, Melania tomou para si uma atuação discreta tanto na campanha quanto nos quatro anos em que ocupou a Casa Branca.

Jill, de 69 anos, é uma professora de carreira. Casou-se com Joe em 1977, cinco anos após a ex-esposa do então senador por Delaware ter morrido junto de sua filha em um acidente de carro. Desde o início da campanha, a ex-vice-primeira-dama se mantêm ativa, se encontrando com eleitores nos estados-chave. Em seus discursos, pede para que os americanos, independente de sua origem ou posição política, se unam para superar a polarização, derrotar a pandemia e a crise econômica.

Jill Biden interrompeu sua carreira quando deu à luz à sua filha, Ashley, em 1981, mas retomou os estudos para obter um doutorado em educação. Atualmente, a ex-vice-primeira-dama dá aulas em uma universidade no norte da Virgínia, onde deseja continuar trabalhando mesmo se o marido se tornar presidente dos Estados Unidos.

Se continuar com a carreira de educação e o marido for eleito, Jill Biden seria a única primeira-dama a não abdicar de sua profissão. Se fizer isso, “mudará para sempre as expectativas e limitações” do papel, diz a escritora Kate Andersen Brower, autora de um livro sobre a história das primeiras-damas dos Estados Unidos.

Solidamente ao lado do marido, Jill denunciou as “calúnias” lançadas pela campanha de Trump para “desviar a atenção” da má conduta da pandemia no país. Apesar de defender ferrenhamente o marido, que se apresenta como “marido de Jill Biden”, a ex-vice-primeira-dama se manteve discreta quando denúncias de abuso sexual recaíram sobre o democrata.

Continua após a publicidade

Melania, por outro lado, é discreta, porém exerce influência através do marido no dia a dia da Casa Branca. Em 2018, a primeira-dama pediu abertamente a demissão de Mira Ricardel, à época vice-conselheira de segurança nacional, e Trump acatou o pedido.

Nascida na Eslovênia em 1970, Melania é a terceira esposa de Trump. Ex-modelo, fez carreira em Paris antes de imigrar para os Estados Unidos em 1996 dois anos antes de conhecer o republicano. Em 2006, Melania naturalizou-se americana, e disse que ter o passaporte do país foi “o maior privilégio do planeta Terra”.

Nesta terça-feira, 3, Melania depositou seu voto em uma estação eleitoral em Palm Beach, na Flórida. Diferente do que diz a lei estadual, a primeira-dama compareceu ao local sem máscara. A eslovena e seu marido tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus no início de outubro.

Continua após a publicidade
Melania Trump
Melania Trump vota em Palm Beach, na Flórida, nesta terça-feira 3 (Zak Bennett/AFP)

Por ser imigrante, Melania foi sempre alvo de questionamentos quanto a postura anti-imigração de Trump. Em junho de 2018, quando o governo era acusado de manter imigrantes irregulares presos em condições sub-humanas, a primeira-dama fez uma visita em uma centro de detenção na fronteira entre os Estados Unidos e o México vestindo uma jaqueta com a frase “Eu realmente não me importo” estampada.

A mensagem fora interpretada como um ataque aos imigrantes. Em 2020, áudios vazados de conversas da primeira-dama com uma ex-amiga mostraram que a intenção de Melania com a jaqueta era provocar a mídia, segundo ela.

Continua após a publicidade

Para a professora de História da Universidade de Ohio, Katherine Jellison, Melania Trump poderia melhorar sua imagem se “fizesse mais aparições públicas e desse mais entrevistas, mas, é claro, ela escolheria suas palavras e seu guarda-roupa com cuidado”.

“Ela é uma pessoa muito reservada. E, embora eu acredite que continuaremos vendo seu trabalho para ajudar as pessoas com dependência de opioides e as tarefas mais tradicionais da primeira-dama, vamos vê-la menos na cena pública”, arrisca Brower.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.