Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Canadense ex-refém do Talibã é detido por agressão sexual

Joshua Boyle, 33, responde por quinze acusações de crimes teriam ocorrido desde seu retorno ao Canadá

Por Da Redação
3 jan 2018, 17h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Joshua Boyle, 34, o canadense que passou cinco anos como refém do Talibã junto com sua esposa e filhos, foi detido na província de Ottawa e acusado de agressão sexual e lesão corporal, informou a emissora americana CNN.

    Publicidade

    Após serem libertados por forças paquistanesas, ele voltou ao seu país de origem no ano passado junto com sua esposa americana Caitlan Coleman e seus três filhos, todos nascidos durante os anos passados em cativeiro. Os crimes teriam ocorrido entre o dia 14 de outubro, dia de seu retorno, e 30 de dezembro de 2017. 

    Publicidade

    Boyle responde por quinze acusações, sendo sete de lesão corporal, duas de agressão sexual, duas de cárcere privado, uma de ameaça de morte e uma por obrigar uma pessoa a ingerir uma substância nociva — todas essas teriam sido praticadas contra uma mesma vítima, cuja identidade é protegida por sigilo judicial. Ele responde também por lesão corporal contra uma segunda vítima e por obstrução de justiça.

    Ao jornal canadense Toronto Star, sua esposa, Caitlan Coleman, afirmou que não comentaria as acusações, mas disse que “ultimamente, a tensão e o trauma que ele [Boyle] foi forçado a enfrentar durante tantos anos e os efeitos disso em seu estado mental são os maiores culpados pela situação”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    “Obviamente, ele é responsável por suas ações”, ela acrescentou, “mas é com compaixão e perdão que eu espero que ele encontre ajuda e cura. Quanto ao resto de nós, eu e as crianças estamos saudáveis e resistindo da melhor forma possível”.

    O casal foi sequestrado em 2012 no Afeganistão por terroristas da rede Haqqani, associada ao Talibã. Coleman estava grávida à época e deu à luz no cativeiro a três crianças. Ao chegar ao aeroporto internacional de Toronto, no ano passado, Boyle afirmou a repórteres que os terroristas estupraram sua mulher e “autorizaram o assassinato” de uma filha do casal que também teria nascido enquanto os dois eram reféns. Segundo a CNN, ele teria dito a pessoas próximas à família que seus captores teriam obrigado sua esposa a abortar pelo menos uma vez.

    Publicidade

    À época, Boyle explicou à agência Associated Press que ele e Coleman decidiram ter filhos em cativeiro porque sempre quiseram uma grande família. “Éramos reféns e passávamos muito tempo sem fazer nada”, ele disse. “Sempre quisemos ter o máximo de filhos possível, e não queríamos perder tempo. Caitlan está nos trinta, o tempo está acabando”, acrescentou.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.