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Cameron pede desculpas por ‘Domingo Sangrento’ na Irlanda do Norte

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu desculpas nesta terça-feira pela morte de 13 ativistas católicos por soldados britânicos em 1972, na Irlanda do Norte, no episódio conhecido como “Domingo Sangrento”. O anúncio foi feito após um relatório, aguardado há muito tempo, afirmar que as vítimas estavam desarmadas. Cameron disse ao Parlamento que as evidências mostram […]

Por Da Redação
16 jun 2010, 13h10
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  • O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu desculpas nesta terça-feira pela morte de 13 ativistas católicos por soldados britânicos em 1972, na Irlanda do Norte, no episódio conhecido como “Domingo Sangrento”. O anúncio foi feito após um relatório, aguardado há muito tempo, afirmar que as vítimas estavam desarmadas.

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    Cameron disse ao Parlamento que as evidências mostram sem equívoco que não havia justificativa para atirar contra os ativistas durante uma passeata em defesa dos direitos civis na cidade de Londonderry. “O que aconteceu jamais deveria ter ocorrido. Alguns membros de nossas forças armadas agiram incorretamente. Por isso, em nome do governo e de nosso país, eu lamento profundamente”, disse.

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    Centenas de pessoas reuniuram-se na praça Guildhall, em Londonderry, o destino pretendido da marcha de 1972, para assistir ao discurso de Cameron em um telão. No momento em que ele pediu desculpas, a multidão comemorou e aplaudiu.

    Depois da fala de Cameron, parentes das vítimas, emocionados, discursaram em Londonderry. Um deles rasgou uma cópia de um relatório oficial de 1972 que inocentava os soldados. “A grande mentira ficou exposta. A verdade apareceu, por fim”, disse à multidão sob forte aplauso Mickey McKinney, cujo irmão está entre os mortos.

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    Domingo Sangrento – No dia 30 de janeiro de 1972, um domingo, tropas britânicas abriram fogo durante uma marcha não autorizada em Bogside, uma área nacionalista de Londonderry. Eles mataram 13 pessoas e feriram outras 14, uma delas morreu em seguida. As vítimas eram todas católicas e não estavam armadas.

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    O episódio mudou os rumos da violência política e ideológica na Irlanda do Norte, deflagrada no final da década de 1960. O conflito colocava os nacionalistas – em sua maioria católicos, que desejavam a secessão e tornar-se parte da República da Irlanda – contra os unionistas, na maioria protestantes, que queriam permanecer parte do Reino Unido.

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    A matança levou centenas de voluntários ao grupo armado ilegal Exército Republicano Irlandês (IRA), que intensificou sua campanha lançando bombas e tiros. Apenas em 1998 um acordo de paz foi selado na Irlanda do Norte.

    (Com Reuters)

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