Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Buscas por avião desaparecido envolvem agora 25 países

Solicitação é feita depois de as investigações confirmarem que o avião da Malaysia Airlines mudou de rumo de maneira deliberada e foi para o Oeste

Por Da Redação
16 mar 2014, 07h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Vinte e cinco países estão agora envolvidos nas buscas pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo. Autoridades da Malásia afirmaram neste domingo que entraram em contato com uma série de países, a maioria do Sul e Centro da Ásia, para que se incorporem à busca. A ajuda foi pedida para países como Bangladesh, Mianmar, Laos, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Turcomenistão, Uzbequistão e França, divulgou o Ministério de Transporte. Austrália, China, Indonésia, Tailândia e Vietnã são nações que já participam das operações internacionais de procura.

    Publicidade

    Leia mais:

    Novos dados sugerem que avião caiu no Índico, diz CNN

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    EUA investigam pirataria no caso de avião desaparecido

    O comunicado também informou que análise e dados de satélites e radares desses países, e qualquer elemento de busca terrestre e marítima serão pedidos. A solicitação é feita depois de as investigações confirmarem que o avião da Malaysia Airlines mudou de rumo de maneira deliberada e foi para o Oeste.

    Publicidade

    Os novos dados, divulgados pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, neste sábado, abrem duas áreas de investigação: uma faixa que vai do Norte da Tailândia até Cazaquistão e Turcomenistão, e outro corredor que parte da Indonésia e entra pelo Sul do Oceano Índico, a Oeste da Austrália.

    Continua após a publicidade

    Embora a Malásia evite falar em sequestro, seu primeiro-ministro afirmou que os sistemas de comunicação do avião foram desligados de maneira deliberada, assim como foi feita a mudança de rumo.

    Publicidade

    O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu do radar cerca de 40 minutos após a decolagem.

    Ação deliberada – Apesar dos indícios de um sequestro, Razak evitou usar o termo e garantiu que a Malásia continua investigando “todas as possibilidades” do que pode ter causado o desvio no voo. “As autoridades voltaram a focar a investigação na tripulação e nos passageiros”, informou. “As evidências indicam para a ação deliberada de alguém no avião”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo o primeiro-ministro, um satélite conseguiu captar sinais do avião sete horas após o seu desaparecimento – o Boeing tinha combustível para sete horas e meia de voo -, mas não foi capaz de determinar sua localização exata. Com base nesses dados, no entanto, investigadores estabeleceram duas regiões como possíveis locais onde a aeronave enviou seus últimos sinais: uma rota ao norte, que vai da fronteira entre Cazaquistão e Turcomenistão até o norte da Tailândia ou uma rota ao sul, que vai da Indonésia até o sul do Oceano Índico. “As buscas entraram em uma nova fase. Esperamos que esta nova informação nos aproxime de sua localização”, declarou o primeiro-ministro.

    Dados vazados – O pronunciamento de Razak ocorreu após críticas de que seu governo estaria lidando com o caso de forma incompetente e pouco transparente. Muitas das informações dadas pelo premiê já haviam sido vazadas para a imprensa americana nas últimas horas. Na sexta-feira, a rede CNN divulgou que agências de aviação dos Estados Unidos e da Malásia calculam que o voo pode ter seguido por duas rotas sobre o Oceano Índico, em regiões bastante afastadas do seu trajeto original, até cair.

    Já o jornal The New York Times divulgou que investigadores afirmaram que o avião subiu para além da altitude permitida para seu modelo (Boeing 777) e que mudou de rota e de altitude mais de uma vez, de um modo que parece indicar que o aparelho ainda estava sendo comandado por um piloto.

    Continua após a publicidade

    De acordo com o NYT, a combinação entre mudanças de altitude e de curso pode ter diversas explicações, como um ato deliberado por parte de um piloto ou de um sequestrador ou até porque a aeronave passou a voar de maneira desordenada em razão de a tripulação ter ficado de alguma forma incapacitada.

    O desaparecimento do Boeing 777

    Continua após a publicidade

    Fonte: agência Reuters

    (Com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.