Brasileiros retidos na Venezuela já podem atravessar a fronteira

A fronteira será aberta todos os dias à 14h enquanto durar o fechamento da fronteira determinado pelo governo de Nicolás Maduro

Por Da redação
19 dez 2016, 18h45

Pessoas tentam atravessam a ponte internacional Francisco de Paula Santander, que liga Urena, na Venezuela, e Cúcuta, na Colômbia - 18/12/2016 (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)

**1/20** Pessoas tentam atravessam a ponte internacional Francisco de Paula Santander, que liga Urena, na Venezuela, e Cúcuta, na Colômbia - 18/12/2016 *(Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)*

**3/20** Trilha para travessia entre Pacaraima e Santa Elena de Uairen, na Vezenuela - 20-11-2016 *(KEINY ANDRADE/VEJA.com)*

**4/20** Comércio local, no centro de Pacaraima. A maioria dos compradores são familias e comerciantes venezuelanos. *(Keiny Andrade)*

<span>Comércio local, no centro de Pacaraima. A maioria dos compradores são familias e comerciantes venezuelanos.</span> — **5/20** Comércio local, no centro de Pacaraima. A maioria dos compradores são familias e comerciantes venezuelanos. *(Keiny Andrade/VEJA.com)*

6/20 Crianças com mochilas escolares, que chegaram de Santa Elena de Uairen, atravessam a fronteira logo cedo, em direção a Pacaraima - 21/11/2016 (KEINY ANDRADE/VEJA.com)

**7/20** Vista geral da fronteira entre Brasil e Venezuela. A região é chamada de fronteira seca *(Keiny Andrade/VEJA.com)*

**8/20** Pacaraima 19-11-2016 - Máquina conta cédulas de bolivares, em comercio no centro de Pacaraima *(KEINY ANDRADE/VEJA.com)*

**9/20** Venezuelanos descarregam caminhão vindo de Boa Vista com mantimentos para abastecer o comércio local, no centro de Pacaraima. A maioria dos compradores são familias e comerciantes venezuelanos. *(Keiny Andrade/VEJA.com)*

**10/20** Jardeliani Brito, 33, com a filha na fila, aguarda para atravessar a fronteira para abastecero carro na Venezuela. *(Keiny Andrade/VEJA.com)*

**12/20** Menina observa guardas da Venezuela próximo a ponte internacional Francisco de Paula Santander, que liga Urena, na Venezuela, e Cúcuta, na Colômbia - 18/12/2016 *(Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)*

**14/20** Cambista ilegal troca bolivares por real na fronteira entre Pacaraima e Santa Elena de Uairén *(Keiny Andrade/VEJA.com)*

**16/20** Caminhão com mantimentos se prepara para deixar o centro de Pacaraima. A maioria dos compradores são familias e comerciantes venezuelanos. *(Keiny Andrade/VEJA.com)*

**17/20** Pessoas atravessam a ponte internacional Francisco de Paula Santander, que liga Urena, na Venezuela, e Cúcuta, na Colômbia *(George Castellanos)*

A Secretaria Extraordinária de Assuntos Internacionais de Roraima conseguiu a liberação dos brasileiros que estão retidos na Venezuela desde o fechamento da fronteira, no dia último dia 13. Uma equipe da pasta saiu de Boa Vista na manhã desta segunda-feira para Santa Helena de Uairén, município venezuelano que faz fronteira com a cidade roraimense de Pacaraima.

A titular da secretaria, Verónica Cáro, informou que decidiu se reunir com autoridades do governo e do Exército venezuelano depois que o presidente Nicolás Maduro prorrogou o fechamento da fronteira até o dia 2 de janeiro. “Fomos autorizados a resgatar não só os turistas que tinham nos procurado, mas todos os turistas brasileiros que estão na Venezuela”, disse.

A secretária informou que os brasileiros podem começar a deixar a Venezuela na tarde desta segunda-feira e que a fronteira entre os dois países será aberta diariamente em um horário determinado para a passagem de turistas brasileiros, enquanto durar o fechamento da fronteira determinado pelo governo da Venezuela. Porém, o Exército venezuelano solicitou que a saída seja feita de forma ordenada e que seja apresentada uma lista com nomes e documentos daqueles que querem atravessar a fronteira.

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Os turistas devem procurar o vice-consulado do Brasil em Santa Elena de Uairén ou ligar para a Secretaria Extraordinária de Assuntos Internacionais em Boa Vista. Somente os cidadãos que tiverem seu nome na lista e se apresentarem até às 14h [13h30 na Venezuela] para a Guarda Venezuelana, no Fuerte Roraima, poderão ter sua passagem efetuada.

O vice-consulado do Brasil na cidade venezuelana estima que quase 100 brasileiros tentam sair do país. Cerca de 50 pessoas entraram em contato com o Itamaraty, informando falta de dinheiro e de comida. Há informações de que dezenas de brasileiros já deixaram o país vizinho de forma clandestina. Verónica Cáro informou que ainda vai se reunir com o Consulado da Venezuela em Boa Vista para tratar da situação dos venezuelanos que estão retidos em Pacaraima.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu fechar a fronteira da Venezuela com o Brasil para combater máfias que atuam para retirar de circulação as notas de maior valor da moeda do país, as de 100 bolívares, provocando instabilidade econômica e social.

(Com Agência Brasil)