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Brasil usou 25 mil próteses mamárias PIP e recomenda avaliação médica

As autoridades sanitárias brasileiras recompendaram, nesta sexta-feira, às milhares de mulheres com próteses mamárias da marca francesa PIP que vão ao médico fazer avaliações clínicas, depois que a França aconselhou sua remoção. Foram implantadas no Brasil cerca de 25.000 próteses mamárias desta marca, até sua proibição em abril de 2010, quando apareceram “as primeias evidências […]

Por Dp
23 dez 2011, 17h26
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  • As autoridades sanitárias brasileiras recompendaram, nesta sexta-feira, às milhares de mulheres com próteses mamárias da marca francesa PIP que vão ao médico fazer avaliações clínicas, depois que a França aconselhou sua remoção.

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    Foram implantadas no Brasil cerca de 25.000 próteses mamárias desta marca, até sua proibição em abril de 2010, quando apareceram “as primeias evidências de problemas”, informou à AFP um porta-voz da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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    A Anvisa recomendou às pacientes com estas próteses que “procurem seus médicos para fazer os exames necessários e fazer uma avaliação clínica”, segundo comunicado.

    Também recomendou aos médicos que façam contato com suas pacientes para definir “a melhor conduta a adotar” e pediu a eles para “notificar todos os casos de eventos adversos ou retirada do implanete mamário”.

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    A Anvisa informou estar em contato permanente com a agência sanitária francesa e assegurou que “não está certo” que este implante cause câncer.

    O governo francês recomendou nesta sexta-feira retirar “a título preventivo” os implantes mamários de marca PIP de cerca de 30.000 mulheres, apesar de esclarecer que não existem provas de que essas prótese aumentem o risco de câncer.

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    De acordo com o ministério francês, um número não conhecido desses implantes contém silicone em gel inapropriado para uso médico e portanto apresenta um risco potencial para a saúde em caso de ruptura da prótese.

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    O presidente da Sociedade Médica de Cirurgia Plástica (SBCP), José Horacio Aboudib, se disse surpreso com a decisão francesa de recomendar a retirada destas próteses, quando “não parece haver fatos médicos novos”, disse.

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    “Os fatos médicos que conhecemos indicam que essas próteses podem produzir uma ruptura mais precoce e com mais possibilidade de reação inflamatória, e por isso a SBCP recomenda que as pacientes que as usam adiantem a revisão para comprovar a integridade das próteses”, explicou Aboudib.

    No Brasil são realizadas a cada ano 100.000 cirurgias de implante mamário de silicone, informou a SBCP.

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