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Bird: protecionismo pode comprometer crescimento da América Latina

O vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Hasan Tuluy, advertiu neste domingo que o protecionismo pode comprometer as metas regionais de crescimento, mas enfatizou que o maior desafio é aumentar a produtividade para que esta seja “a década da América Latina”. A aplicação de medidas que restringem o comércio “afeta a todos, vemos […]

Por Por Ana Inés Cibils
18 mar 2012, 17h15
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  • O vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Hasan Tuluy, advertiu neste domingo que o protecionismo pode comprometer as metas regionais de crescimento, mas enfatizou que o maior desafio é aumentar a produtividade para que esta seja “a década da América Latina”.

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    A aplicação de medidas que restringem o comércio “afeta a todos, vemos isso também na Europa, na América do Norte”, disse o alto funcionário do Banco Mundial, em um encontro com correspondentes de agências de notícias.

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    “No longo prazo,colocará em perigo a habilidade de atingir alguns dos objetivos que a região tem”, considerou.

    Tuluy destacou que para manter taxas de crescimento robustas é necessário um aumento dos investimentos e do comércio, o que “em geral requer uma previsibilidade maior”.

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    Nesse sentido, considerou que há muitas medidas que podem ser aplicadas -como uma política fiscal saudável ou o controle seletivo dos fluxos de capital que entram no país com taxas de juros baixas- antes de implementar restrições ao comércio, já que estas “afetam os consumidores, reduzem a previsibilidade dos produtores e investidores, e tendem a ser muito mais difíceis de reverter”.

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    No entanto, para Tuluy, este “é um tema de curto prazo. O principal desafio é a cruzada ou a batalha da produtividade”.

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    Tuluy, que previu um crescimento da região de 3,6% ou 3,7% este ano e um aumento do PIB de entre 4% e 4,3% em 2013, elogiou o desempenho da América Latina na última década, com um crescimento sólido e políticas macroeconômicas saudáveis e destacou que 73 milhões de pessoas saíram da pobreza.

    Mas considerou que para que esta seja a “década da América Latina”, o desafio para a região é o aumento da produtividade e da competitividade, sobretudo para enfrentar a concorrência do leste asiático.

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    Para Tuluy, os desafios são melhorar a infraestrutura e a logística, aumentar a inovação, a pesquisa e a qualidade da educação, e começar a pensar em uma segunda geração de reformas em previdência social.

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    “Se atacarmos esses temas, esta pode se tornar a década da América Latina, e os países latino-americanos poderão desempenhar papéis cada vez mais importantes na definição da agenda global”, assegurou.

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    O alto funcionário destacou, por outro lado, a importância das associações entre nações para alcançar esses objetivos e considerou que a complementaridade entre os diferentes países da região “será uma vantagem, mais do que uma desvantagem” na hora de avançar juntos para o desenvolvimento.

    Tuluy chegou ao Uruguai para participar da 53ª assembleia anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realizada até segunda-feira em Montevidéu.

    Trata-se de sua primeira visita à América do Sul desde que assumiu seu cargo em janeiro e, depois de participar da assembleia, viajará à Argentina, onde se reunirá com a presidente Cristina Kirchner.

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