Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Biden usará viagem à Ásia para acalmar ânimos na região

Vice americano vai alertar as autoridades de Pequim que o estabelecimento da nova zona de segurança da China pode trazer prejuízos à economia local

Por Da Redação
28 nov 2013, 04h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O vice-presidente americano Joe Biden vai usar uma viagem à Ásia na próxima semana para tentar reduzir as tensões entre Japão e China, acirradas desde o último fim de semana pela determinação da zona de defesa aérea chinesa. A visita de Biden ao continente asiático já estava agendada muito antes da crise, mas o novo embate diplomático entre Tóquio e Pequim colocou a questão da zona de segurança como o principal tópico a ser discutido pelo americano na Ásia.

    Publicidade

    Criada no último sábado, a “Zona de Identificação e Defesa Aérea” inclui o espaço aéreo sobre as ilhas Senkaku, minúsculo arquipélago também reivindicado pelo Japão. A medida provocou a fúria de Tóquio, que protestou dizendo que a nova zona aérea chinesa é “inaceitável” e agrava a já tensa relação entre os dois países.

    Publicidade

    Leia também:

    Zona aérea chinesa mina segurança regional, dizem EUA

    Publicidade

    EUA desafiam China e sobrevoam região em disputa

    Continua após a publicidade

    Apesar de os Estados Unidos terem criticado a manobra chinesa, acusando Pequim de desestabilizar a segurança regional, o vice-presidente americano não deverá fazer uma demanda formal ou um aviso à China. Segundo autoridades, Biden deve se limitar a advertir Pequim que tensões militares e territoriais podem prejudicar a economia e o comércio na região. Autoridades americanas disseram que a viagem servirá para mostrar o comprometimento dos EUA com seus aliados asiáticos e reforçar a posição do país como uma “força residente no Pacífico” a longo prazo.

    Publicidade

    Biden viaja no domingo para o Japão, onde se reunirá com o premiê Shinzo Abe. Depois seguirá para a China, onde conversa com o presidente Xi Jinping e o premiê Li Kegiang. A última parada será a Coreia do Sul, em uma visita que marcará o 60º aniversário do fim da Guerra da Coreia, quando os sul-coreanos contaram com o auxilio dos americanos para rechaçar uma invasão do Norte.

    Coreia do Sul – Além de desagradar a japoneses e americanos, a nova zona de segurança chinesa também provocou protestos da Coreia do Sul. Nesta quinta-feira, o vice-ministro da Defesa sul-coreano, Baek Seung Joo, exigiu que a China modifique o traçado da área, já que parte dele viola o território da Coreia do Sul. O representante acusou o país vizinho de agir de forma unilateral e disse que Seul não reconhece a nova zona de defesa.

    Publicidade

    (Com Estadão Conteúdo e EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.