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Biden: Trump se curva a Putin e tem atitude ‘burra, vergonhosa e perigosa’

Ex-presidente afirmou no fim de semana que, se voltar à Casa Branca, não cumprirá cláusulas da Otan, principal aliança militar ocidental

Por Da Redação
Atualizado em 13 fev 2024, 16h59 - Publicado em 13 fev 2024, 16h59

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira, 13, que os comentários recentes do ex-mandatário Donald Trump sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a principal aliança militar ocidental, são “burros, vergonhosos, perigosos e não americanos”.

Biden, que deve enfrentar Trump mais uma vez na corrida à Casa Branca durante sua tentativa de reeleição, também afirmou que “nenhum outro presidente na nossa história alguma vez se curvou a um ditador russo”, em referência ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

“Pelo amor de Deus, isso é burro, é vergonhoso, é perigoso. Não é americano. Quando a América dá a sua palavra, isso significa alguma coisa. Por isso, quando assumimos um compromisso, cumprimo-lo. E a Otan é um compromisso sagrado”, disse o democrata.

+ Chefe da Otan rebate Trump e cita perigos de EUA abandonarem aliança

No sábado, durante evento de campanha, Trump afirmou que não cumpriria a cláusula de defesa coletiva, fundamento central da Otan, e que, caso volte à Casa Branca, os Estados Unidos não defenderiam algum outro membro em caso de ataque. Na fala, o republicano também disse que encorajaria a Rússia a fazer “o que quiser” com qualquer país da Otan que não cumprir as diretrizes de gastos.

A Otan tem como meta que cada país membro gaste um mínimo de 2% do PIB na Defesa, mas maioria dos países não atinge essa porcentagem, embora não seja um item vinculativo. Em 2022, sete países dos 31 países membros atingiram a meta, contra três em 2014.

A mensagem foi rapidamente repreendida por Jens Stoltenberg, chefe da Otan, e outros membros. Em comunicado, o chefe da aliança afirmou que tais comentários colocam soldados europeus e americanos em um risco ainda maior, visto que “qualquer sugestão de que os aliados não se defenderão mutuamente mina toda a nossa segurança”.

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“Espero que, independentemente de quem ganhe as eleições presidenciais, os EUA continuem a ser um aliado forte e empenhado da Otan”, disse.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também respondeu aos comentários e disse que mostram, mais uma vez, a necessidade de manter a aliança forte.

“Declarações imprudentes sobre a segurança da Otan e a solidariedade do Artigo 5 servem apenas o interesse de Putin. Eles não trazem mais segurança ou paz ao mundo”, disse Michel em postagem no X, antigo Twitter, em referência à cláusula de defesa coletiva.

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