O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou apoio militar à defesa de Israel contra o ataque de mísseis iranianos lançados em partes do país nesta terça-feira, 1, incluindo a interceptação de projéteis direcionados a alvos israelenses. Biden e a vice-presidente Kamala Harris monitoravam a ofensiva iraniana da Sala de Crise da Casa Branca.
Mais cedo, antes do início do ataque, Biden disse que os EUA estavam prontos para ajudar Israel a se defender contra os mísseis iranianos e para proteger o povo americano na região.
Além disso, o Pentágono afirmou que o Secretário de Defesa, Lloyd J. Austin, havia conversado com o Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, sobre a ameaça de um ataque iraniano iminente. Um porta-voz disse que a conversa abordou as consequências severas que o Irã sofreria caso decidisse realizar a ofensiva contra Israel.
Uma das primeiras reações no Congresso veio do senador republicano da Carolina do Sul, Lindsey Graham, que classificou o ataque iraniano como um “ponto de ruptura” e pediu uma resposta. “Eu pediria ao governo Biden que coordenasse uma resposta esmagadora com Israel, começando pela capacidade do Irã de refinar petróleo”, disse Graham em um comunicado. Ele pediu que as refinarias de petróleo iranianas sejam “duramente atingidas”.
O presidente Biden tinha uma ligação agendada com rabinos antes dos Grandes Feriados Judaicos, mas a Casa Branca anunciou que a conversa foi adiada.