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Biden conversa com Netanyahu em meio a tratativas por cessar-fogo

Líderes do Hamas afirmam que irão responder a contraproposta de Israel sobre trégua; libertação de reféns é negociada

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 12h50 - Publicado em 28 abr 2024, 16h10

As recentes tratativas para um cessar-fogo entre Israel e Hamas tiveram neste domingo, 28, novo episódio, com uma conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o mandatário isaraelense, Benjamin Netanyahu. As negociações têm buscado especialmente a libertação de reféns. No sábado, o Hamas já havia afirmado que estava estudando uma contraproposta de Israel para a trégua, mas ainda não houve resposta. Nas universidades americanas, 200 pessoas foram presas em novos protestos universitários contra a postura do país no conflito. 

O novo contato de Biden com Netanyahu foi feito, segundo o jornal The New York Times, pouco depois de o secretário de Estado americano, Antony Blinken, partir de Washington em direção ao Oriente Médio, onde se reunirá com autoridades na busca pelo cessar-fogo, o que inclui a libertação dos reféns presos desde o primeiro ataque do Hamas, em 7 de outubro, segundo as autoridades. As tratativas passam também pela contraproposta enviada pelos israelenses, agora na mesa do grupo palestino e cujo teor não foi vazado. 

Na proposta enviada pelo Hamas em 13 de abril, de acordo com a AFP, estavam entre as exigências a retirada das tropas israelenses de toda a Faixa de Gaza, a volta de deslocados para os locais onde residem, a intensificação da ajuda humanitária e um cessar-fogo permanente. Esta última exigência tem sido um dos principais obstáculos para a trégua: os israelenses defendem que seja acordada uma pausa, apenas. 

Enquanto isso, o líder palestino, Mahmoud Abbas, tem apelado aos Estados Unidos para que detenham um ataque de Israel a Rafah, cidade ao sul do terrítorio. Lá, estão mais de um milhão de refugiados, de acordo com a BBC. O local é alvo de ameaças há semanas dos israelenses, que cogitam um ataque total à região com a justificativa de destruir batalhões do Hamas. “A América é o único país capaz de impedir Israel de cometer este crime”, pediu Abbas, durante reunião do Fórum Econômico Mundial. 

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Um possível ataque à região tem sido usado por Israel justamente na negociação por um acordo de trégua para a libertação dos reféns. Neste domingo, o Hamas afirmou que enviaria representantes ao Cairo para dar resposta à sinalização mais recente de Israel. 

Novos protestos nos EUA

Também neste sábado, mais de 200 manifestantes foram presos durante protestos em quatro universidades dos Estados Unidos: Northeastern University, Arizona State University, Indiana University e Washington University, de acordo com o New York Times. AS manifestações seguem o movimento iniciado no último dia 18, em Columbia, quando a administração local pediu à polícia que limpasse o acampamento instalado ali. 

Até aqui, já são mais de 700 manifestantes presos em todos os protestos univesitários no país. Os estudantes têm questionado a posição americana de apoio e suporte bélico a Israel. A posição dos Estados Unidos, inclusive, está em xeque, desde que estudos de autoridades locais começaram a colocar em dúvida as garantias de que Israel atua conforme o direito humanitário internacional.

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