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Biden abre maior de vantagem em relação a Trump desde início da corrida

Com pandemia, crise econômica e protestos antirracismo, popularidade de Trump é a mais baixa desde novembro, quando enfrentava processo de impeachment

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h15 - Publicado em 17 jun 2020, 15h10
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  • WASHINGTON, DC - MARCH 18: U.S. President Donald Trump pauses during a news briefing on the latest development of the coronavirus outbreak in the U.S. at the James Brady Press Briefing Room at the White House March 18, 2020 in Washington, DC. President Trump announced on Twitter that the U.S. and Canada will close their border to non-essential traffic to try and stop the spread of the COVID-19 pandemic (Alex Wong/Getty Images)

    Joe Biden, candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, está 13 pontos à frente do presidente Donald Trump, de acordo com pesquisa de intenção eleitoral da Reuters/Ipsos divulgada nesta quarta-feira, 17. É a maior vantagem do ex-vice de Barack Obama já registrada desde o início da campanha.

    Trump enfrenta os desafios da pandemia de coronavírus e dos protestos contra a violência policial e o racismo por todo o país. Ao mesmo tempo, Biden usa as muitas críticas feitas à gestão do republicano para abrir vantagem.

    Em uma enquete conduzida entre 10 e 16 de junho, 48% dos eleitores registrados disseram que votarão em Biden, enquanto 35% disseram que apoiarão Trump. É a maior dianteira de Biden desde que os democratas iniciaram as disputas para escolher o indicado do partido.

    A pesquisa também mostrou que 57% dos americanos desaprovam o desempenho de Trump no cargo, enquanto 38% o aprovam. Esta é a menor taxa de aprovação do presidente desde novembro, quando o Congresso tratava de um inquérito sobre o impeachment do republicano.

    Entre os republicanos, a aprovação de Trump diminuiu 13 pontos entre março e junho, o que indica uma erosão em sua própria base de apoio. A pesquisa foi respondida por 4.426 norte-americanos adultos, incluindo 2.047 democratas e 1.593 republicanos, proporcionalmente. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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    A queda de Trump?

    A mudança de opinião ocorre no momento em que a nação é assolada pela pandemia de coronavírus, pelo colapso econômico resultante da paralisação do comércio durante a quarentena e pela onda de protestos contra o racismo e a violência policial, desencadeados pela morte de George Floyd sob custódia da polícia de Mineápolis no mês passado.

    Trump inicialmente minimizou a ameaça do coronavírus. O presidente entrou em atrito com governadores, enquanto eles tentavam frear a disseminação da Covid-19, e pressionou autoridades locais para que permitissem que os negócios reabrissem, apesar dos alertas das autoridades de saúde nacionais e internacionais sobre os risco crescentes de transmissão.

    Mais de 116.000 pessoas morreram por causa do vírus e mais de 2,1 milhões foram infectadas nos Estados Unidos, os números mais altos de todo o mundo. Todos os estados americanos já iniciaram processos de reabertura, e alguns, como Flórida, Arizona e Texas, estão registrando um aumento de casos.

    Um dos únicos quesitos no qual Trump se destaca é a economia. Segundo a mesma pesquisa, 43% dos eleitores registrados disseram que Trump conduziria a economia melhor do que Biden, e 38% afirmaram o contrário.

    Contudo, enquanto o presidente cai nas pesquisas, sua campanha voltou a adotar uma história antiga: as pesquisas estão subestimando o apelo de Trump novamente – o que pode ser uma análise correta.

    Segundo a revista New York Magazine, Biden precisa comemorar com cautela. “É um bom momento para todos nós lembrarmos da lição mais fundamental do que aconteceu há quatro anos: Hillary Clinton perdeu a eleição presidencial mesmo ganhando por voto popular com uma margem de 2,1%, ou mais de 2,8 milhões de votos”.

    O desvio republicano na composição do Colégio Eleitoral – ou o “excesso” de votos democratas em estados não competitivos, como a Califórnia – não desapareceu.

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    (Com Reuters)

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