Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Netanyahu toma vacina contra Covid-19 e inicia a campanha em Israel

Aliado político de Bolsonaro, foi o primeiro cidadão israelense a receber o imunizante; 'Pedi para ser vacinado primeiro para dar exemplo'

Por Larissa Quintino Atualizado em 19 dez 2020, 16h37 - Publicado em 19 dez 2020, 16h30

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu foi o primeiro chefe de estado a ser vacinado contra a Covid-19. Neste sábado, ele recebeu a primeira dose do imunizante e deu início à campanha de vacinação no país. Israel vai utilizar doses produzidas pela Pfizer, em parceria com o laboratório alemão BioNTech.

Uma pequena dose por pessoa, um grande passo para a saúde de todos nós”, disse Netanyahu.  em seu Twitter ao postar uma foto sendo imunizado. Segundo ele, a vacinação é importante para que as famílias voltem a se reunir com segurança e que a economia local possa reabrir os negócios. O país pretende vacinar 2 milhões de pessoas até o fim de janeiro, com a aplicação de 60 mil doses por dia. Mais de 370.000 pessoas testaram positivo para o coronavírus em Israel desde que houve o primeiro caso da doença em fevereiro e 3 mil pessoas morreram em decorrência da doença. 

Netanyahu tem 71 anos e  foi vacinado no Hospital Sheba, localizado em Ramat Gan, perto de Tel Aviv. Ao ser o primeiro a tomar a vacina, o primeiro-ministro tenta sinalizar a segurança do imunizante, já que poucos israelenses se mostram favoráveis à imunização. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Haifa revelou que menos de um quinto da população — 20,3% dos judeus e 16% dos árabes — se mostram dispostos a tomar a vacina logo no início. “Pedi para ser vacinado primeiro, junto do ministro da Saúde, Yuli Edelstein, para dar o exemplo e os encorajar a serem vacinados”, disse Netanyahu.

 

Para estimular a imunização em massa, o país estuda implantar um “passaporte verde”, que sinaliza quem está imunizado ou não contra a Covid. A ideia é que, com esse documento, as pessoas que foram vacinadas possam frequentar eventos e centros comerciais. Um passaporte para imunização foi citado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma das soluções para uma ampla vacinação facultativa. O Brasil ainda não tem previsão de início de campanha de vacinação.

Netanyahu é um dos aliados internacionais do presidente Jair Bolsonaro. O chefe do executivo brasileiro disse que não irá tomar a vacina. Segundo ele, para a vacinação, será necessário que as pessoas assinem um termo de responsabilidade. Nos Estados Unidos, o atual vice-presidente, Mike Pence, foi vacinado ao vivo na sexta-feira, enquanto que o presidente eleito, Joe Biden, receberá a dose na segunda-feira.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.