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Participantes de evento da ONU podem estar entre as vítimas do desastre

Conferência ambiental das Nações Unidas acontece a partir desta segunda-feira em Nairóbi, no Quênica, destino do avião da Ethiopian Airlines que caiu

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h53 - Publicado em 10 mar 2019, 15h04

Autoridades etíopes informaram que provavelmente há convidados que estariam se deslocando para a Assembleia Ambiental das Nações Unidas, em Nairóbi, capital do Quênia, entre as vítimas do acidente aéreo que ocorreu na manhã deste domingo, 10. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, indicou o mesmo em seu perfil no Twitter. “Minhas condolências às famílias e entes queridos das vítimas — incluindo membros da ONU — que pereceram nessa tragédia”, escreveu.

A identidade das vítimas ainda não foi divulgada. Por enquanto, os líderes do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) indicaram que algumas das vítimas trabalhavam nessas agências. O diretor-executivo do PMA, David Beasley, afirmou em sua conta no Twitter que havia “pessoal” dessa organização no voo e se ofereceu para “fazer o que for humanamente possível para ajudar as famílias neste momento doloroso”.

Por sua vez, o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, indicou na mesma rede social que há também um empregado desta agência entre os mortos. “Estamos trabalhando contatar membros da sua família e dar assistência”, acrescentou o brasileiro.

O evento da ONU terá início nesta segunda-feira, 11, e deve contar com a presença de mais de 4700 líderes mundiais. Nele serão discutidas medidas sustentáveis a serem adotadas pelas nações-membros da ONU.

A Comissão Econômica da ONU para a África, com sede em Adis Abeba, transmitiu suas condolências às vítimas do acidente e ao Governo da Etiópia, e ofereceu apoio às famílias dos funcionários da organização internacional

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Reportagem de VEJA desta semana destacou, com exclusividade, dois estudos que devem impulsionar a reunião. Ao que tudo indica, será assunto de destaque, por exemplo, o combate ao lixo plástico em oceanos.

O ACIDENTE

Um avião da Ethiopian Airlines, modelo Boeing 737, que se deslocava da capital etíope Adis Abeba a Nairóbi, caiu logo após a decolagem. Segundo a companhia aérea, não há sobreviventes no acidente entre os 149 passageiros e oito membros de tripulação que estavam a bordo.

O desastre matou cidadãos de mais de trinta países, informou a Ethiopian Airlines.

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Na última atualização sobre a nacionalidade das vítimas, a companhia aérea comunicou que cidadãos de 35 países estão entre os mortos. São 32 do Quênia, dezoito do Canadá, nove da Etiópia, oito da China, oito da Itália, oito dos Estados Unidos, sete da França, sete do Reino Unido, seis do Egito, cinco da Alemanha, quatro da Índia, quatro da Eslováquia, três da Áustria, três da Rússia, três da Suécia, dois da Espanha, dois de Israel, dois do Marrocos, dois da Polônia, um da Bélgica, um de Djibouti, um da Indonésia, um da Irlanda, um de Moçambique, um da Noruega, um de Ruanda, um da Arábia Saudita, um do Sudão, um da Somália, um da Sérvia, um de Togo, um de Uganda, um do Iêmen, um do Nepal, um da Nigéria e um com passaporte das Nações Unidas.

Não foram divulgadas as causas deste acidente. O piloto do avião relatou dificuldades à torre de comando antes do acidente, informou o presidente da Ethiopian Airlines, Tewolde Gebremariam. Segundo o executivo, o comandante também pediu permissão para retornar ao aeroporto de origem. A autorização foi concedida, mas a aeronave sumiu dos radares logo depois. 

A Ethiopian Airlines confirmou que a aeronave caiu seis minutos depois de decolar do aeroporto internacional de Adis Abeba às 8h44 (horário local, 2h44 em Brasília), na altura da cidade de Bishoftu. A empresa disse que o avião era novo e que foi incorporado as suas operações em novembro do ano passado.

(Com Associated Press)

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